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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 09/02/2023

Talento que vai e volta.

Yaya Bey é o mais recente trunfo para o NOS Alive’23

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 09/02/2023

A estreia de Yaya Bey em Portugal está marcada para o dia 6 de Julho no palco WTF Clubbing do NOS Alive 2023.

Tudo apontava para uma dose dupla de concertos da artista de Nova Iorque pelo nosso país no ano passado. Impressionados pelo seu mais recente álbum, Remember Your North Star, um dos projectos de 2022 mais aplaudidos por cá, aproveitámos a ocasião para trocar algumas impressões com Yaya Bey, em jeito de antecipação para essas duas datas que acabaram por não se concretizar.

Secas as lágrimas e lambidas as feridas, o sorriso voltou hoje a instalar-se nos nossos rostos com a garantia de que a estreia da cantora em palcos nacionais acontece este Verão num dos nossos maiores festivais. “pour up”, “keisha”, “big daddy ya” e “meet me in brooklyn” são algumas das canções do sucessor de The Things I Can’t Take With Me (em que também residem as não menos sonantes “fxck it then”, “september 13th” ou “you up?”) que contamos escutar num dos palcos alternativos do Alive, tudo canções que fazem justiça ao r&b de tonalidades confessionais e de ampla fusão com outras cadências musicais — há laivos de jazz, reggae, soul e até hip hop na música assinada por Yaya Bey.



Enquanto prepara a digressão que a vai trazer a Portugal, a artista não quis deixar de lado a hipótese de nos fazer re-calcular aquele que será o alinhamento do seu espectáculo, tendo há um par de dias soltado “exodus the north star”, o avanço inaugural de um EP com o mesmo título e que dará entrada nas principais plataformas de streaming a 24 de Março. Sobre as seis faixas que vão estar contidas nesse novo curta-duração, a autora partilhou um breve comunicado no qual começa por explicar que este será o seu trabalho “mais vulnerável até à data”:

“Este disco mostra a forma como eu vejo a alegria e o amor no mundo, bem como aquilo que aspiro e sou. Tornei-me numa especialista em transformar a minha dor e o meu luto enquanto mulher negra em música. As pessoas negras têm esta mestria na forma como contamos as nossas histórias e como partilhamos a dor, mas também somos mestres da alegria e da imaginação. Temos feito sempre parte de uma conversa global sobre como fazer alquimia com as nossas experiências e reimaginar as nossas circunstâncias. Desde os laços que ligam o lovers rock e o r&b até à gospel e house. A nossa felicidade resulta de um esforço colectivo.”


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