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Uma data, dois nomes: Throes + The Shine e :PAPERCUTZ vão partilhar a sala de concertos do Hard Club, no Porto, no dia 4 de Junho. O evento tem início marcado para as 20 horas e os bilhetes custam 15 euros.
A aproximação entre estes dois nomes tem vindo a acontecer de forma orgânica nos últimos tempos. A banda luso-angolana e o grupo liderado por Bruno Miguel já remisturaram temas um do outro e até já se cruzaram em palco nalgumas ocasiões. Agora chega a vez de assumirem uma data em parceria, que assinala os diferentes momentos que vive cada um dos projectos.
Para os Throes + The Shine, o espectáculo ocorre após o lançamento de uma nova colectânea de remixes e encerra o ciclo de apresentações ao vivo em torno de Enza. O último álbum de Mob Dedaldino, Marco Castro e Igor Domingues saiu em 2019 e, no início deste mês, foi alvo de uma série de reinterpretações em Enza Remixes. Dessa investida no universo das remisturas fizeram parte nomes como Pedro da Linha, GPU Panic, Rui Maia ou, claro, :PAPERCUTZ.
Editado há um ano, King Ruiner é o mais recente LP composto e produzido por Bruno Miguel e contou com as contribuições vocais de Emmy Curl, Ferri e Lia Bilinski. Do disco têm vindo a surgir várias novas versões, assinadas por gente tão distintas como Ondness, Pedro da Linha, FARWARMTH, Octa Push, Scúru Fitchádu ou os próprios Throes + The Shine. Na visita ao Porto, os :PAPERCUTZ vão recuperar algum desse repertório num concerto que tem como principal atracção a nova sonoridade do projecto registada em So Far So Fading, o EP que vão lançar já no dia 24 de Maio.
Depois de ter visto esgotar as cópias físicas de King Ruiner, chega agora a vez da reedição de luxo do álbum se estrear nas prateleiras no mercado asiático, através de uma perceria com a WATANABE Music e a Sony ATV. Após a nova prensagem em vinil e CD, o plano de Bruno Miguel é regressar àquele continente em 2022, para uma digressão que, para já, garante passagens por Macau, Hong King, Zuhai, Shenzen, Cantão, Pequim e Taipei.
Através de um comunicado, o músico e produtor abordou a ligação ao mercado asiático:
“Estes recentes tempos foram a oportunidade ideal para perceber melhor o trabalho dos meu colegas portugueses e quando confrontado pela nossa nova casa editorial na Ásia sobre o que teríamos de novo para oferecer foi fácil perceber que tinha a possibilidade de mostrar todas estas novas e interessantes linguagens que fazem parte da nossa música nacional e que está mais rica que nunca. Assim sendo, apenas espero que estes distantes ouvintes possam obter por esta edição uma pequena janela do trabalho que tem sido desenvolvido em território nacional e que sinto ter todos os motivos para uma introdução ao percurso destes artistas.”
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