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De 30 de Novembro a 3 de Dezembro, acontece em Loulé uma nova edição do Festival Contrapeso, que junta diferentes iniciativas num só cartaz.
Criado pela Mákina de Cena, o certame chega à sua terceira edição agarrando-se à temática “Gerações”, que se reflecte na sua programação pela mistura entre talentos emergentes e outros já consagrados no meio artístico em Portugal. Além do roteiro principal, que contempla concertos, teatros e poesia, o Festival Contrapeso tem ainda um par de propostas paralelas mais ligadas ao ensino: de 25 a 29 de Novembro, haverá um warm-up através do workshop “Clown e Comicidades”, enquanto que a 2 de Dezembro dar-se-á a possibilidade de marcar presença numa masterclass de jazz conduzida por Zé Eduardo.
Na programação musical encontramos dois actos, ambos protagonizados por artistas que vão ao encontro da esfera editorial do Rimas e Batidas. De um lado está o contrabaixista Nelson Cascais, que leva até Loulé o seu quinteto The Mingus Project que, como o nome indica, incide num tributo a Charles Mingus, um dos mais respeitados músicos e compositores da história do jazz, autor de clássicos como “Goodbye Pork Pie Hat”, “Moanin’” ou “Better Git It in Your Soul”. Do outro está João Barradas, um talento que despontou mais recentemente e cujo percurso tem pautado pela irreverência, ao trazer para contextos menos óbvios — do jazz, da clássica e da música improvisada — o acordeão, instrumento que dará o único timbre para a sua actuação pelo Festival Contrapeso, onde tocará a solo.
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