pub

Texto: ReB Team
Fotografia: Ana Viotti
Publicado a: 29/05/2025

Todos a bordo?

Selma Uamusse, Expresso Transatlântico e Mão Morta são os primeiros artistas confirmados no Festival Vapor’25

Texto: ReB Team
Fotografia: Ana Viotti
Publicado a: 29/05/2025

O Festival Vapor volta ao Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, dias 12, 13 e 14 de Setembro e revelou hoje os primeiros três nomes do cartaz. Selma Uamusse, Expresso Transatlântico e Mão Morta são os primeiros artistas confirmados para esta edição que convida a “Fantasiar o Futuro” — mote que guia uma programação transversal e inclusiva, entre concertos, cinema, literatura, oficinas e experiências steampunk.

Selma Uamusse levará ao certame a sua electrizante fusão de raízes africanas com expressões contemporâneas. Entre o afrobeat, a elcetrónica, o rock e a espiritualidade, a cantora oferece um espetáculo onde a dança se mistura com a consciência e o som se torna um instrumento de transformação social. Com uma presença magnética e uma mensagem de amor e liberdade, a artista promete um concerto que será tanto uma celebração como um chamado à acção, manifestando sempre a aura solar com que se apresentou em disco pela última vez, em Liwoningo (2020).



Os Expresso Transatlântico, uma das bandas nacionais mais entusiasmantes da nova geração, apresentam a sua contagiante mescla de tradição lusitana com sonoridades globais. Composta por Gaspar Varela, Sebastião Varela e Rafael Matos, a banda chega ao Entroncamento com o impulso do recente singleFlor de Trovão”, produzido por The Legendary Tigerman, e a projecção de um segundo álbum no horizonte — o sucessor de Ressaca Bailada (2023) apenas chega em 2026, mas talvez o trio se sinta na disposição de ensaiar algum do novo repertório nas datas ao vivo que dispõe até lá.

Numa comemoração dupla de quatro décadas de existência e dos 50 anos do 25 de Abril, os Mão Morta assinaram o manifesto sonoro com o espetáculo — que recentemente virou disco — Viva la Murte!. Adolfo Luxúria Canibal e companhia revisitam a música de intervenção portuguesa num diálogo provocador entre a memória do passado e a distorção do presente, ao som de referências como Zeca Afonso, Zé Mário Branco, Adriano Correia de Oliveira ou Ary dos Santos. Acompanhados por um coro masculino em palco, evocando o espírito do eterno hino “Grândola, Vila Morena”, os Mão Morta prometem uma actuação em que o pulsar revolucionário se faz erguer através de uma linguagem rock mais experimental.

Organizado pelo Município do Entroncamento e pelo Museu Nacional Ferroviário, o Festival Vapor posiciona-se como uma locomotiva cultural que atravessa arte, ciência e imaginação. Com bilhetes já à venda — 15€ para o passe de três dias e 6€ para entradas diárias —, a edição deste ano pretende elevar ainda mais o padrão de inovação e diversidade que tem caracterizado o evento. A máquina já está a carburar e até ao arranque da próxima viagem podem recordar as reportagens que o Rimas e Batidas fez dos três dias da edição do ano passado — aqui, aqui e aqui.


pub

Últimos da categoria: Curtas

RBTV

Últimos artigos