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Ilustração: Riça
Publicado a: 10/01/2020

De Drik Barbosa a Makalister.

O rap brasileiro de 2019 em 30 álbuns essenciais

Ilustração: Riça
Publicado a: 10/01/2020
2019 voltou a ser um ano bastante frutífero para a produção do lado de lá do Atlântico. Desde 2016, ano em que começámos no Rimas e Batidas a explorar as letras e os beats que o Brasil exporta a um ritmo alucinante, a narrativa do rap brasileiro tem sido alimentada por novas e sonantes vozes na missão de consolidar, cada vez mais, o país como a Meca do hip hop que se faz em português. Acompanhando as tendências mundiais e nacionais, novos e velhos protagonistas surgiram em 2019 para demonstrar que a popularidade do género trouxe espaço e meios para quem se quer começar a fazer ouvir mas também para quem ainda tem muito por dizer e representa a cultura desde o seu início. Do trap ao boom bap, passando pelo funk, o dub e o afrobeat, do storytelling à crítica social carregada de uma forte e também muito contemporânea auto-análise, ouvimos cis e transgéneros, homens, mulheres e não-binários, pretos, brancos e indígenas, caloiros e veteranos, numa amostra surpreendentemente diversificada quando em comparação com outros mercados embora, ainda, claramente insuficiente para aquela que é a dobra de uma nova década. Numa altura em que a abertura do mercado nacional ao rap made in Brasil tem mostrado sinais de crescimento, nos concertos, plays ou visualizações, propomos uma lista de 30 trabalhos que ajudam a fazer o mapeamento sonoro do género no país.
[Drik Barbosa] Drik Barbosa A rapper de São Paulo entregou o seu primeiro álbum em 2019. O homónimo Drik Barbosa consolida a MC como uma das certezas do rap brasileiro da próxima década. Depois de Espelho, o EP de estreia da MC do Laboratório Fantasma, Adriana Barbosa volta a ter na versatilidade, lírica e sonora, o seu maior trunfo. Anna Tréa, Luedji Luna, a britânica R.A.E., Gloria Groove, Karol Conká, os baianos ÀTTØØXXÁ, Emicida, Rael e Denise de Paula participam num registo luminoso que abraça o pagode, o trap, o funk e o dancehall.
[Jamés Ventura] Espelho O gangsta rap de Jamés Ventura colocou o rapper de 36 anos no topo das listas do ano que passou. Em Espelho, terceiro álbum da carreira, o MC de São Paulo traz as drogas, o crime e as vivências da cidade, facilmente transportáveis para outras realidades do país, para o centro da narrativa. Nas participações, Clara Lima, Uchina, Malokero Anônimo, Henrick Fuentes, Pizzol, Jota Ghetto, Jota Be, Beto Bongo e Luca Ant Social colocam rimas em beats obscuros que misturam o trap, o boom bap e o afrobeat para um replay garantido.
[Hot e Oreia] Rap de Massagem A dupla de Belo Horizonte que surgiu no radar ReB em 2018, ao lado de niLL, chega em 2019 com Rap de Massagem, álbum de estreia, depois de vários lançamentos durante o ano ao lado de Djonga ou MC Caveirinha. Num registo cómico e sarcástico, apanágio da dupla, Hot e Oreia chamam Rafael Fantini, Djonga, Luedji Luna, Luiz Gabriel Lopes e Marina Sena para um álbum que abraça a mpb, a música afro-brasileira ou o trap.
[Luedji Luna, DJ Nyack] Mundo (Remix) Em 2019, DJ Nyack trouxe-nos Mundo, o EP que remistura as faixas do trabalho Um Corpo no Mundo (2017) da baiana Luedji Luna. O DJ brasileiro que acompanha Emicida foi ao jazz, à soul, ao r&b e à electropop para criar um dos trabalhos mais bonitos do ano que passou ao lado de um nome que tem sido uma constante nos melhores trabalhos. Luedji Luna, trunfo da mpb para muitas produções em 2019, vê as suas canções receberem as rimas de Rincon Sapiência, Tássia Reis, Stefanie, Djonga, Plim e Zudizilla.
[Djonga] Ladrão Djonga regressou, em 2019, aos discos para nos brindar com aquilo que melhor sabe fazer. Dono de um flow e lírica invejáveis, é na crítica social aguçada e no discurso político entrecortado com momentos de afecto e reconhecimento da importância dos laços familiares que assentam os pilares de Ladrão. A partir de Belo Horizonte, Djonga passou de um perfeito desconhecido para um dos mais importantes mensageiros e agitadores do rap brasileiro, incontornável nos livros de história. Filipe Ret, Mc Kaio, Doug Now e Chris MC nas participações de um álbum com produção a cargo de Coyote Beatz e Thiago Braga.
[Sain] Slow Flow Depois de Dose de Adrenalina, uma das melhores produções de 2017 e disco de estreia do rapper do Rio, Sain regressou com Slow Flow. Com sete faixas e poucos mais de 15 minutos, o rapper da Pirâmide Perdida entregou um trabalho assente no melhor boom bap reminiscente dos 90s, entrecortado pelos scratches do veterano DJ Nuts e produção a cargo de El Lif Beatz. O quotidiano, a “correria” e a importância da família marcam Slow Flow, o segundo trabalho do primogénito de Marcelo D2.
[FBC] PADRIM Padrim, segundo trabalho do mineiro FBC (Filho Bastardo do Caos), chegou em 2019 para suceder a Sexo, Cocaína e Assassinatos. Depois de um registo mais obscuro nos beats de Coyote, FBC chamou Go Dassisti para um trabalho bem mais luminoso, abraçando uma vertente mais pop que o anterior. Pai de um “trap maduro” e um indiscutível construtor de bangers, o rapper de Belo Horizonte convidou Lallo, Matheus Queiroz, Ebony, Attlanta, Luccas Carlos, L7NNON, BK e Gee Rocha para o seu segundo projecto solo.
[Emicida] AmarElo Quatro anos depois do seu último trabalho, Emicida coloca o amor e os afectos no topo das prioridades para a década que se avizinha. Depois da gloriosa faixa onde, ao lado de Majur e Pabllo Vittar, sampla Belchior e apresenta-nos o seu AmarElo, Emicida constrói um trabalho onde a representatividade, a tolerância e a diversidade são o mote primordial. Por esta altura do campeonato, a capacidade de inovação, escrita e flows do MC de São Paulo são inquestionáveis e é exactamente nas participações e na confluência de ideias que se agiganta. Fabiana Cozza, Pastoras do Rosário & Pastor Henrique Vieira, MC Tha, Marcos Valle, Thiago Ventura, Tokyo Ska Paradise Orchestra e Os Pretos, Zeca Pagodinho, Drik Barbosa, Fernanda Montenegro, Larissa Luz, Dona Onete, Jé Santiago, Papillon, Majur, Pablo Vittar e as irmãs Ibeyi compõem o leque de participações.
[Nego Gallo] Veterano Veterano é o segundo trabalho a solo do rapper de Fortaleza, Nego Gallo, desde que Dinheiro, Sexo, Drogas e Violência de Costa a Costa, grupo que fundou ao lado de Don L, se tornou uma peça importante para começar a ampliar a geografia do rap brasileiro. Em 2019, Gallo trouxe o reggae e o dub – com assinatura de Leo Grijó (Stereodubs, Flora Matos, Lay) e Coro MC – numa bandeja de trap quente como o Verão nordestino. Nas participações, Don L, Coro MC, Da Ganja, Galf AC e Mc Mah.
[niLL] Lógos O futurismo do paulista niLL voltou a dar cartas em 2019. Lógos, o quarto trabalho do rapper de Jundiaí, chegou na senda das suas experimentações pelo universo synthwave cruzado pelo trap característico da Sound Food Gang. Um verdadeiro filho da Internet, niLL rima as vivências da sua jornada profissional, constrói narrativas ficcionais que encontram paralelismo nas histórias do dia a dia com espaço para os males do amor no final da década. Maduro e a passear-se ainda pela pop, niLL convida BK, CrimeNow, Callíster, Tan Beats, Mano Will, Melk e Nave Beatz para dar vida à personagem de acção que construiu para o seu mais recente trabalho.
[Rincon Sapiência] Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afro Reps Em 2019, Rincon Sapiência “mete dança” e abraça ainda mais a ancestralidade sonora com Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afro Reps. Depois do sucesso de Galanga Livre, Rincón chama Lellê, 3Duquesa, Audácia, ÀTTØØXXÁ, Rael, Gaab e Mano Brown para dar vida a um trabalho que tem no afrobeat, no pagode, no zouk e na percussão africana ancestral os seus mais óbvios indicadores. Instrumentos como o djembê, berimbau ou a marimba marcam presença nos beats, feitos em colaboração com o guineense radicado em Portugal Maz Beatz e o brasileiro Esil Beat.
[Black Alien] Abaixo de Zero: Hello Hell Abaixo de Zero: Hello Hell, terceiro álbum de Black Alien, chegou em maio de 2019 para romper com a trilogia Babylon by Gus e marcar um recomeço para o homem e para o artista. Ao lado de Papatinho (Cone Crew Diretoria, Anitta, Snoop Dogg), o rapper de Niterói rodeou-se de jazz, funk e soul para entregar um verdadeiro balão de soro auditivo. Para muitos, a melhor peça do ano para o rap brasileiro, debruçando-se essencialmente sobre a sua luta pela sobriedade e bem-sucedida recuperação. A “lírica bereta” de Black Alien mantém-se intacta, 15 anos depois da estreia do MC e “professor” de toda uma escola do género no país.
[Zudizilla] Zulu Vol. 1: De Onde Eu Possa Alcançar O Céu Sem Deixar O Chão Uma das maiores surpresas do ano, principalmente para os alheados de Faça A Coisa Certa, projecto lançado em 2016, o gaúcho Zudizilla trouxe para o final da década a maturidade nas letras, a inovação nos beats e a sensação geral de estarmos perante um verdadeiro ponto de viragem para o rap brasileiro. Reminiscente de um tal Kendrick Lamar ou J. Cole à lá América do Sul, Zudizilla construiu 45 minutos de uma narrativa afro centrada, anti-hype e muito adepta de uma vivência que se sustenta para além das views. DJ Nyack e Manoela Fortuna surgem no rol de participações em Zulu Vol. 1.
[Sidoka] Doka Language O novo trap brasileiro tem em Sidoka um dos seus maiores representantes. Catapultado por Djonga após ser chamado a participar no seu segundo trabalho, o mineiro apresentou, em 2019, Doka Language. O título diz ao que vem, já que é na forma, e na linguagem específica que criou, que Sidoka parece conquistar a imensa massa de fãs que movimenta em torno da suas criações. FBC, Delatorvi, Pexande e Dogor no rol de participações exclusivamente belo-horizontinas de um álbum que o club não deixará escapar.
[Souto MC] Ritual Ritual foi o título que Souto MC escolheu para baptizar o seu primeiro trabalho, uma ode à ancestralidade indígena da rapper paulistana de ascendência Kariri. Com participações de Pedro Neto, Rodrigo Ogi, Jean Tassy, Bia Ferreira, Kunumi MC e Nenê Cintra, Souto entregou um trabalho com bases futuristas por entre as quais rimou a ancestralidade, a opressão e a arte como ritualização da vida, num registo de oito faixas com produção a cargo de Iuri Rio Branco (Fábia Maia, Flora Matos) e Ganga Prod.
[Febem] Running À terceira é de vez e Febem conquista o seu lugar nas melhores produções do ano com o álbum Running. É na correria (ou “running”) musicada pelo trap, grime ou miami bass que o rapper mostra que continua a haver espaço para a inovação e originalidade dentro do rap brasileiro, principalmente nas batidas que encontram conforto no club. Ashira, niLL, BK e Akira Presidente preenchem as participações de um álbum que conta com produção de Pizzol e CESRV. A opressão, o embranquecimento do rap e, claro, a correria diária compõem as principais temáticas do álbum de Filipe Disidério.
[Matéria Prima] Rascunhos de Um Momento Conturbado A representação mineira fez-se notar na produção brasileira de 2019 e Matéria Prima foi apenas mais uma das suas personagens-chave. Ao lado de DJ Lotek, o artista entregou Rascunhos de Um Momento Conturbado para não deixar esquecer que há poucos que lhe façam frente, tanto na caneta quanto na versatilidade vocal. Matéria Prima rima e canta as ruas sob beats lo-fi onde o boom bap é rei, trazendo, mais uma vez, a dúvida se não será por aqui, numa versão 2.0 da reminiscência 90s, o caminho do rap brasileiro para a década que se avizinha. Fred Selva surge como único convidado num álbum de nove faixas e 22 minutos.
[Akira Presidente] Nandi Depois de, em 2017, ter chegado com FA7HER, o fundador do selo Pirâmide Perdida regressou com Nandi, álbum fortemente assente na relação com a filha e a importância da paternidade e a família para o seu eu criativo. Akira Presidente chamou Baco Exu do Blues, Ainá (rapper que é também mãe de Nandi e mulher do MC) e BK num álbum que tem o trap como registo fundamental, com produção a cargo do companheiro de selo El Lif Beatz.
[Tasha & Tracie, Ashira] Rouff As gémeas Tasha e Tracie Okereke juntaram-se à cantora e produtora Ashira para lançar Rouff, EP colaborativo que trouxe uma sonoridade refrescada para a cena rap paulistana, com especial enfoque no lo-fi na mistura e masterização de Pizzol. Em Rouff, o trio mistura o global beat com flows quentes e cortantes, bastante representativos daquela que é a energia das gémeas, dínamos criativos da cena urbana paulistana.
[Karol de Souza] Grande! 2019 foi também o ano de estreia da curitibana Karol de Souza. Ao lado da DJ Mayra Maldjian e das cantoras e MCs Tatiana e Stefanie, a rapper chegou com Grande!, disco em que a birracialidade e a importância da quebra dos padrões de beleza ganharam destaque. Com produção a cargo de Cabes, HippyNotic & Leo Grijó, foi no trap, r&b, funk e house que as sonoridades se alinharam para dar vida ao registo de nove canções.
[Dow Raiz] As Profundezas De Um Tempo Danger Com oito faixas e ao lado de produtores como Nave, Madu, BP nos Beats, Dem Beats, Hupalo, Dario e Leo Spectrum, Dow Raiz aterrou em 2019 com o EP As Profundezas De Um Tempo Danger. Num registo onde o ego, o preconceito e a falsidade da indústria se cantam por entre o boombap, o trap e o reggae, o rapper de Curitiba apresentou a sua clara evolução artística, como músico e como rimador, em pouco menos de trinta minutos.
[Tássia Reis] Próspera Prosperidade é o mote de Tássia Reis para o virar da década. Ao terceiro trabalho, a rapper de São Paulo mostra porque é um dos nomes incontornáveis da cena, depois de reclamar para si o título de rainha do rap-jazz. Da soul ao r&b, passando pelo trap e, claro, por sonoridades mais jazzísticas, a cantora e MC recorreu a Melvin Santhana, Froid, Preta Ary, Monna Brutal e Fabriccio para compor um registo com produção a cargo de DJ Thai, Jhow Produz, Nelson D e WillsBife.
[Edi Rock] Origens Num trabalho repleto de participações com o intuito de celebrar a música brasileira, Edi Rock trouxe para Origens, álbum que chega seis anos depois do seu último trabalho, a missão de levar o rap aos lugares onde normalmente não o encontramos. Do funk ao samba, do sertanejo ao r&b, reggae, rock, blues ou folk, o veterano dos Racionais MC’s juntou-se a nomes como Bivolt, Haikaiss ou Xande de Pilares para o trabalho composto por 14 faixas.
[Amiri] O.N.F.K. Desde 2018 que Amiri andava a lançar algumas das faixas que compõem este O.N.F.K., o seu primeiro álbum desde que, em 2014, lançou a mixtape Antes/Depois. O boom bap, a soul e o r&b de um MC tecnicamente superdotado ganham corpo ao lado do produtor Deryck Cabrera e na participação exclusiva de Lilly B. O.N.F.K. traz o trauma do racismo geracional e estrutural, a auto-estima e a cultura africana para o centro da narrativa de um MC cujo regresso há muito se fazia esperar.
[Rashid] Tão Real – Temp. 1 e 2 Tão Real, o álbum do paulistano Rashid, chega-nos em três temporadas, tal e qual uma série musical. Com duas já disponíveis (entre faixas, vídeos, podcasts, um documentário e um site oficial), a empreitada audiovisual do músico envolve nas produções nomes como Luccas Carlos, Dada Yute ou Drik Barbosa para ajudá-lo a rimar o jogo, o quotidiano ou a sua relação com a fama, sete álbuns depois do seu trabalho de estreia. Uma fusão do jazz, da neo-soul e do trap com produção a cargo de DJ Duh e Skeeter.
[Coruja BC1] Psicodelic Ao terceiro trabalho, Coruja BC1 coloca a saúde mental, o amor, o activismo racial e a auto-análise no centro das temáticas de Psicodelic, o registo que o rapper de Osasco (São Paulo) entregou em 2019. Com participações de Zudizilla, Késia Estácio, Diomedes Chinaski, Boy Killa, Akil MABILI e Ôbigo, o rapper apadrinhado por Emicida e que integrou o Laboratório Fantasma, chamou para a produção vários nomes fortes e alguns repetentes desta lista, tais como Canela, Deryck Cabrera, DJ Nyack, GROU, Melvin Santhana, OGBeatzz, Skeeter e WillsBife.
[Kiai, Zudizilla] JazzKilla JazzKilla não é apenas a segunda entrada de Zudizilla nesta lista como também o segundo álbum de remisturas que mais ouvimos em 2019. Ao lado de Kiai Grupo, Zudizilla deu uma nova roupagem às faixas de Faça A Coisa Certa, álbum de 2016, ao transportá-las para o universo jazz de Marcelo Vaz, Dionísio Souza e Lucas Fê. Com cinco faixas e 30 minutos, o refinamento estético acompanha as temáticas raciais e experiências individuais do rapper, designer e writer brasileiro.
[Rap Plus Size] A Grandiosa Imersão em Busca do Novo Mundo A dupla formada por Sara Donato e Jupi77er, MC trans não-binário, chegou em 2019 com A Grandiosa Imersão em Busca do Novo Mundo, o seu segundo trabalho. Com produção de Vibox e mix/master a cargo da produtora Malka, travesti dona do selo TravaBizness, a dupla chamou nomes como Djonga, Luz Ribeiro, Danna Lisboa, Mulamba, Monna Brutal, Cris SNJ e Kamau para o leque de participações. Um álbum de 11 faixas que contribuem não só para desconstruir várias noções de género como aproveitam para endereçar múltiplas questões sociais, de aceitação ou auto-estima.
[Joca] A Salvação é Pelo Risco – O Show do Joca Um dos discos que passa longe dos holofotes como, de resto, muitos outros nesta lista, A Salvação é Pelo Risco – o Show do Joca é o primeiro álbum do rapper de Minas Gerais. Experimental com jazz e soul à mistura, Joca convidou Romão, Ciana, Drei, Juliana Thiré, Amauri, Alceu, Lucas LT, jacquelone e Ana Frango Elétrico para ampliar ainda mais os tentáculos do género no país.
[Makalister] Extravagância e Perfume Mixtape 2019 trouxe três trabalhos de Makalister depois de, em 2018, nos ter oferecido Mal dos Trópikos de presente. É na mixtape Extravagância e Perfume, no entanto, que o rapper de Santa Catarina volta a mostrar que é dono de uma das canetas mais profícuas do underground brasileiro. Ao lado de DJ Tuna13, o artista apresenta um trabalho lo-fi de 12 faixas e pouco mais de meia hora, para o qual chamou Jovem Esco, Arit e Kia Sajo.

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