Foi sem pedir licença que Nas lançou ontem “Ultra Black”, o primeiro avanço de King’s Disease.
Um importante contributo para ajudar a elevar cultura negra neste período delicado da nossa história. O rapper veterano de Queens, Nova Iorque, não poupa nas referências à música, ao cinema, ao desporto ou às séries televisivas aos quais deram vida as gentes que partilham do seu tom de pele e que fizeram dos EUA o maior exportador de arte e cultura à escala planetária. Pelo meio surge um dedo apontado a Doja Cat, que foi acusada este ano de participar em salas de chat online racistas.
A letra de ”Ultra Black” assenta num instrumental do super-produtor Hit-Boy tal como o restante alinhamento de King’s Disease, álbum surpresa que Nas reservou para editar na próxima sexta-feira, 21 de Agosto, sem que nos fossem revelados mais detalhes. No iTunes da Nova Zelândia a reserva do LP deixa-nos apreciar o artwork e aponta para 41 minutos de música divididos por 14 temas, um deles bónus. Já o Genius avançou mesmo com a possível tracklist, com Anderson .Paak, Big Sean, A$AP Ferg, AZ ou Fivio Foreign metidos ao barulho.
O último disco por parte do autor de Illmatic havia sido assinado em 2018. NASIR juntou as rimas do MC aos beats de Kanye West e quebrou um jejum de seis anos que reinou desde Life Is Good (2012). No ano passado, Nas carimbou o segundo capítulo das suas The Lost Tapes ao recuperar um generoso pack de 16 faixas que estavam destinadas a ficar arrumadas no seu arquivo pessoal.
[CAPA]