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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 24/03/2020

Boom bap e smoothness.

Mz Boom Bap funda a Dusty Basement Records: “Vamos editar hip hop característico de finais dos anos 80/90”

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 24/03/2020
Dusty Basement Records é a nova editora independente de hip hop a operar a partir de Portugal. O selo foi criado no início deste mês por Mz Boom Bap, que hoje disponibilizou todo o seu catálogo do Bandcamp para download gratuito. Mz Boom Bap é José Luís, produtor de Amarante e adepto de uma sonoridade mais purista dentro do hip hop que tem visto o seu nome ganhar terreno fora de Portugal. O seu projecto de estreia, The Rawness EP, saiu em 2016 pela editora de Los Angeles Don’t Sleep Records, gerida por Awon e Phoniks, que também participaram na faixa de abertura. Actualmente, Mz Boom Bap está associado à Vinyl Digital, label alemã que tem vindo a ser representada por artistas como Joey Bada$$, Clear Soul Forces, The Underachievers, Binkbeats ou até Sleep在patterns, e que tem carimbado os seus últimos lançamentos, bem como tem já em agenda a edição do seu próximo álbum, The Raw Version of Smooth, este Verão. Agora a dirigir a sua própria editora, o principal objectivo de Mz Boom Bap passa por preencher o catálogo com trabalhos seus, embora a porta esteja aberta a outros artistas para poderem vir a fazer parte desta iniciativa.

Como tiveste a ideia para criar esta label, era algo que querias fazer há muito tempo? Sim, era algo que já tinha em mente há algum tempo. Fui maturando as ideias, delineando objectivos e agora parece-me ser o momento oportuno para dar este passo. Que tipo de música irá editar? A música que vamos editar será sempre hip hop característico de finais dos anos 80/90. Já existem artistas ou projectos associados? Para já vamos focar-nos apenas nos meus lançamentos, mas quem sabe no próximo ano tenhamos já alguns artistas a trabalhar connosco. Vai funcionar a nível local ou será um projeto internacional? Será um projecto a funcionar primeiramente a nível internacional seguindo um bocado o caminho daquilo que tenho feito até agora, mas como já disse muitas vezes gostava muito de trabalhar com alguns artistas nacionais, desde que seja dentro do nosso registo 90s. Será para edições físicas e digitais? Sim, o objectivo será lançar tanto edições físicas como digitais, claro que tudo dependerá do tipo de projecto que tivermos em mãos. Caso a caso veremos se se justifica para além do digital fazer o lançamento físico.

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