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Este ano, o Inside Out acontece entre os dias 25 de Junho e 9 de Julho, e leva várias propostas artísticas (da música à dança) a diferentes locais da cidade de Lisboa, com especial incidência nos espaços que integram a Culturgest, entidade responsável pelo festival. Todos os eventos são de entrada gratuita.
O único (e grande) concerto a constar na programação é o de Ceramic Dog, escalado para o Parque de estacionamento Rua Brito Aranha, dia 7 de Julho pelas 21 horas. A celebrar 15 anos de actividade, o trio de art rock é liderado pelo guitarrista e compositor de Newark, Nova Jérsia, Marc Ribot, cujo início de carreira remonta à década de 70, tendo conduzido e colaborado com diversos projectos e actuado enquanto incansável músico de sessão — o seu nome surge em trabalhos de Tom Waits, Caetano Veloso ou até mesmo dos Dead Combo, e o número de registos que surgem no seu perfil no Discogs é, no mínimo, impressionante. Em 2019, Rui Miguel Abreu teve a oportunidade de o ver ao vivo e de o entrevistar.
Nos espectáculos de Ceramic Dog, Ribot assume a voz e a guitarra eléctrica e conta com a companhia de Shahzad Ismaily (baixo eléctrico) e Ches Smith (bateria), os mesmos músicos que têm estado ao seu lado na criação dos discos do grupo. Depois de Hope (2021), a banda está neste momento a preparar a digressão em torno do seu próximo álbum, Connection, que arranca já a 8 de Junho e na qual se insere a sua data ao vivo em Portugal. Desse LP, que tem edição prevista para 14 de Julho através da Knockwurst Records, já se conhece o tema-título e sabe-se que será um novo manifesto sónico movido a rock de vanguarda com espaço de sobra para a improvisação, indo do punk ao jazz ao longo de 10 faixas.
Entre as restantes iniciativas que alberga o cartaz deste ano do Inside Out — podem conhecê-las todas através deste link — destaca-se a terceira sessão de Jogo Cruzado. Dia 4 de Julho pelas 21 horas, através das plataformas online da Culturgest, do gnration e do Canal180, vamos poder assistir a um par de momentos que cruzam música e cinema: o primeiro tem um filme de Sophie Clements criado a partir de uma composição musical do polímata da International Anthem, Ben Lamar Gay, enquanto que no segundo é a DJ e produtora Xexa a musicar uma peça cinematográfica da autoria de Ana Carvalho.
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