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No meio — HUMP — está a virtude ou o pecado, o que vai basicamente dar ao mesmo. A nova Hump Day no Musicbox, em Lisboa, conta com curadoria Rimas e Batidas.
Em 2019, o ReB está a celebrar o seu quarto ano de vida, tendo-se imposto como voz decisiva na elevação de uma nova cultura que se alarga do hip hop à música electrónica de todos os quadrantes. Por isso mesmo, para o próximo Hump Day, esta quarta-feira, dia 20 de Março, o Club ReB assume-se com uma proposta de variedade necessária para fazer face a uma semana que ainda só vai a meio, mas que merece ser levada até ao fim.
A dupla Farinha + Ribeiro tem, através da escrita e também da rádio, entre a NiT e o ReB, assumido a dianteira na observação das movimentações de fundo da cultura das rimas e das batidas: são dois especialistas em todas as nuances do hip hop, de Sam The Kid a ProfJam, de J. Cole a Childish Gambino. Conhecem a cultura de trás para a frente e de dentro para fora. Sabem o que bate. Estão em cima de todos os sons mais frescos. E é isso que vão propor.
https://www.mixcloud.com/eastsideradiolx/nuria-dec-26-2018/
Núria é a hospedeira que através do Terminal 1, rubrica da Antena 3, tem revelado a Portugal o que acontece no panorama musical do lado de lá do oceano, nesse imenso e único Brasil que não pára de nos surpreender. Especialista nos especialistas das rimas dos morros do Rio ou das ruas de São Paulo, Núria conhece a nova realidade musical brasileira como ninguém, tem acesso aos mais recentes bangers canarinhos e está ligada aos mais importantes nomes dessa realidade, dos grandes Emicida ou Marcelo D2, às mais recentes propostas de niLL ou Flora Matos. Nada lhe escapa. E bounce tropical não lhe falta.
Finalmente, do roster das noites NA SURRA no B.Leza, casa que tem abanado por todos os lados com a pressão dos mais refinados graves que fazem de Lisboa um dos mais excitantes palcos do globo, chega Progressivu. O nome já diz quase tudo: este produtor e DJ tem vindo a afirmar-se como fonte inesgotável de batidas que provocam caos e rendição na pista, que pegam em marcas globais e oferecem, nas suas mãos, uma identidade singular à batida que se sente por toda a Lisboa e mais além. Se é para dançar, Mário Costa sabe como se faz.
Ainda acham que vão ficar em casa a ver programas estúpidos na televisão? Ok…
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