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O Festival F arranca amanhã e tem na sua quinta edição uma aposta ainda mais focada no hip hop. De 30 de Agosto a 1 de Setembro, Faro recebe nomes de primeira leva como Slow J, Papillon, Bispo ou Piruka. Gijoe, um dos mais consagrados artistas a representar a cena algarvia, vai assinar uma curadoria no Palco Arco, que se estende pelos três dias do festival, e falou com o Rimas e Batidas acerca dos artistas que elegeu para o acompanharem na aventura.
Para o dia 30 de Agosto começamos por Praso, MC e produtor de longa data cujo som está marcado pelas “fortes influências do jazz” e que trará ao Festival F alguns “convidados de peso”. Rui Miguel Abreu — director do ReB, radialista da Antena 3 e jornalista da Blitz — passa pelo Palco Arco no formato DJ set e traz a sua “bagagem musical aliada à noção e experiência de saber dar boa música” aos visitantes do evento. A viagem mais longa é a de Keso, que desce do norte ao sul do país para “um concerto intimista, rico em samples, máquinas e rimas introspectivas.”
O segundo dia da curadoria de Gijoe no Festival F fica reservado para os colectivos. Os Mazarin misturam “hip hop, jazz e soul num formato de banda com excelentes músicos, dotados de grande sensibilidade sonora e uma técnica a que é impossível ficar indiferente.” De curador a artista, Gijoe junta-se a Rhythm nos Geeks Are, “dois DJs com experiência em palco e que se movem nas áreas do hip hop, trap, grime, future beat e soul, apimentando os seus sets com scratch e outras nuances técnicas de turntablism.”
Russa é a mais recente artista a surgir na casa de talentos da Kimahera e editou o álbum de estreia em Março passado, que contou com produções de M.A.F., Holly e Sickonce (aka Gijoe). “Conhecida pela sua garra, promete fazer-se acompanhar de convidados e apresentar músicas novas e exclusivas” para o dia 1 de Setembro. RealPunch conta com uma larga experiência em cima dos palcos graças ao percurso que desenvolveu com os Tribruto. Na sua passagem pelo Festival F “vai apresentar, pela primeira vez, o novo projecto GLDNSHWR, que divide com o produtor dB.” A fechar as contas, é o próprio Gijoe quem volta a vestir a pele de performer, desta vez a solo. Além de estar a jogar em casa, existem mais quatro qualidades a ter em causa para um espectáculo garantido: “selecção musical apurada, técnica, scratch e experiência de 20 anos nestas lides”.
GLDNSHWR: “O Manuel João Vieira é o principal culpado deste projecto existir”