O Festival Vapor volta a ocupar o Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, entre os dias 12 e 14 de Setembro. Esta manhã, o certame anunciou a última fornada de artistas musicais que completam o seu abrangente cartaz, que se estende também aos campos do cinema, literatura, oficinas, exposições e experiências steampunk. Os bilhetes para a edição deste ano ainda estão à venda a preços promocionais até ao dia 31 de Agosto — 15€ pelo passe de três dias, 6€ pelo ingresso diário.
São mais cinco nomes que se juntam a esta programação, a começar desde logo por Memória de Peixe, banda que agora se apresenta como um trio composto por Miguel Nicolau, Pedro Melo Alves e Filipe Louro, um renascimento que teve como mote o novo disco editado este ano, III, que valeu ao grupo uma entrevista no Rimas e Batidas. A sua música é um caleidoscópio de géneros — da indie pop ao jazz, do psicadelismo ao hip hop — onde loops, improvisos e componente visual se tornam inseparáveis.
Já Bateu Matou são os senhores do ritmo que não pede licença na hora de invadir os nossos ouvidos e nos obrigar a mexer o corpo. O trio formado por Ivo Costa, Quim Albergaria e Riot eleva a bateria a instrumento principal e está neste momento com novo álbum a caminho, que já começou a ser antecipado com o single “POMPERÓ”. Percussões tribais, pulsares electrónicos e urgência de pista de dança são ingredientes que não vão faltar na performance dos autores de Batedeira, que em 2024 também lhes valeu um merecido destaque por cá.
Delicada, mas com a mesma intensidade criativa, Bia Maria traz ao palco o seu conceito de “escreviver”, onde fado e bossa nova se entrelaçam com a pop e o canto popular, numa tapeçaria de canções que nos versam assuntos importantes que têm estado quer na ordem do dia para todos nós, quer nos domínios da alma da sua autora. Natural de Ourém, a artista apresenta-se como embaixadora de uma intimidade sonora que tanto dança como emociona, equilibrando o chão das palavras com a leveza das melodias, fórmula que no final do ano passado culminou na edição do seu LP de estreia, Qualquer Um Pode Cantar, outro projecto que foi alvo de um mergulho mais aprofundado por entre as nossas páginas.
Directamente de Nova Orleães para o coração da Europa, Sarah McCoy regressa a Portugal com o seu espectáculo movido a voz e piano, recuperando temas dos seus dois álbuns e revelando alguns inéditos pelo meio, fazendo justiça à sua presença crua, que é feita da mesma matéria que compôs alguns dos mestres passados que passaram pelos universos do jazz e do blues. Em contraste, a intensidade dos grooves de forest vão dar vida àquele que é o único momento de DJ set de todo o festival.
No final do mês de Maio, o Vapor tinha já confirmado as presenças de Expresso Transatlântico, Mão Morta e Selma Uamusse na edição deste ano. A divisão dos artistas por dia é a seguinte:
[12 de Setembro]
Expresso Transatlântico
Selma Uamusse
[13 de Setembro]
Bateu Matou
Mão Morta
Sarah McCoy
forest
[14 de Setembro]
Bia Maria
Memória de Peixe