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A Escola Secundária D. Dinis, em Chelas, abordou a obra de Luís de Sttau Monteiro, Felizmente Há Luar, de forma diferente: o rap como meio de aprendizagem de obras de literatura de referência nos planos curriculares nacionais.
Na reportagem feita pela TVI24, que podem ver aqui, um dos alunos assume o papel de MC e debita versos num beat boom bap – com um loop de piano destacado – à volta do livro de leitura obrigatória da disciplina de Português no 12º ano. Esta não é a primeira vez que isso acontece: em 2013, uma turma do 12º ano da Escola Básica e Secundária da Calheta pegou em Felizmente Há Luar e gravou outra versão rap, como podem ver mais em baixo.
Recentemente, um estudante de Harvard, Obasi Shaw, também decidiu mudar as regras do jogo e fez um álbum de rap como trabalho de tese. De facto, o entendimento do hip hop como um filtro válido para olhar o mundo, mas também como eficaz ferramenta de comunicação com as gerações que neste momento se encontram em idade escolar é algo que não deve ser descurado. Os resultados obtidos no já referido estabelecimento escolar de Chelas podem e devem inspirar abordagens semelhantes noutras escolas e até noutras disciplinas.