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De 16 de Novembro a 16 de Dezembro, a Cossoul, em Lisboa, acolhe a primeira edição do Esta Noite Improvisa-se, um novo festival dedicado à música improvisada.
O nome do certame é pedido emprestado a uma obra de Luigi Pirandello e apresenta de forma explícita aquilo que se poderá encontrar ao vivo ao longo de uma programação de 11 noites escaladas para o número 66 da Rua Nova da Piedade. A liberdade na hora da interpretação dá o mote para os diferentes concertos que aqui se reúnem, com a organização do evento a apontar para três ingredientes fulcrais nesta sua receita cultural: barulho, espectáculo e improvisação. Na hora de tocar, como muitas vezes na vida em geral: “Improvisa-se porque se quer, improvisa-se porque não se planeja com a devida antecedência, improvisa-se porque não se tem alternativa, improvisa-se nem sempre bem, mas improvisa-se muito, sem verdadeiramente saber se isso é um defeito ou uma virtude,” nota um comunicado de imprensa.
Com bilhetes a 5 (sócios Cossoul) ou 7 euros (não-sócios), o Esta Noite Improvisa-se dá-se a conhecer na capital portuguesa com um elenco que contempla vários trunfos: desde a estria em Lisboa do trio HIIT, do baterista Pedro Melo Alves, à apresentação de Frox, o novo disco do quinteto liderado pelo pianista alemão Samuel Gapp. A lista de nomes que protagonizará esta série de diálogos em palco é, no entanto, bem extensa do que isso: José Lencastre, Pedro Branco, Ricardo Toscano, Felipe Zenícola, Hernâni Faustino, Mariana Dionísio ou Ravenna Escaleira são alguns dos artistas que têm vindo a ser mencionados no ReB e que surgem agora agendados para esta temporada na Cossoul.
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