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Tédio, o primeiro registo a solo gravado por Carlos Maria Trindade, vê a luz do dia no final deste ano pela Armoniz Records.
Registado em estúdio em Março de 1982 no Angel Studio, de José Fortes, com produção de Manuel Cardoso (Tantra), Tédio foi o álbum que Carlos Maria Trindade executou para a sua estreia em nome próprio. O lançamento estava previsto para acontecer pela Vimúsica, mas a editora acabaria por fechar as suas portas antes de completar a tarefa. A fita original da gravação esteve perdida durante quase 40 anos e só agora vamos ter a oportunidade de escutar o LP na íntegra. Descrito como um “manifesto synth-pop”, este conjunto de 8 faixas está previsto chegar ao mercado no quarto trimestre de 2024. “Princesa” e “Em Campo Aberto” foram os singles lançados em 1982 antes dos planos para a edição original do disco caírem por terra.
Carlos Maria Trindade nasceu em Lisboa em 1954 e foi membro de dois marcantes projectos da música portuguesa, os Heróis do Mar e os Madredeus. Em 1991 lançou o seminal Mr. Wollogallu, disco de electrónica abstracta feito em parceria com Nuno Canavarro. Tem o seu nome cravado em largas dezenas de discos enquanto músico, produtor ou compositor, tendo trabalhado para nomes como António Variações, Xutos & Pontapés, Mariza ou Rádio Macau. A solo, assinou os álbuns Deep Travel (1996), Oriente (2015) e Vitral Submerso (2023), tendo este último registo servido de base para uma entrevista que concedeu a Rui Miguel Abreu para o Rimas e Batidas.
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