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Nesta altura do campeonato, o Tremor, festival que acontece na ilha de São Miguel, nos Açores, parte para a sua sexta edição com uma reputação imaculada, ancorada num pacote especial que junta um cartaz ambicioso e diversificado com localizações que aproveitam “as principais salas de Ponta Delgada e Ribeira Grande, assim como espaços informais, comércio local e pontos de interesse cultural”.
De 9 a 13 de Abril, nomes como Colin Stetson, Fumaça Preta, Odete, Pop Dell’Arte, Chupame El Dedo, Lafawndah, Teto Preto, Hailu Mergia ou Bulimundo vão passar pelo arquipélago. As residências artísticas de dB com Balada Brassado ou de Diogo Lima com LBC, e não esquecendo as Conversas Tremor, Tremor Todo-o-Terreno, Tremor na Estufa e exposições, são entradas no programa geral importantíssimas para se entender o ADN de um evento “multidisciplinar, no sentido em que inclui outras narrativas artísticas e que serve de plataforma à criação artística”, tal como explicou o co-director António Pedro Lopes ao Gerador.
Utilizando o centro do Oceano Atlântico como ponto-de-convergência de artistas, culturas e ideias, “o Tremor é elástico, experimental e a única coisa que interessa é que seja algo de vivo, ligado ao presente e ao espaço. O Tremor não é uma fórmula para franchise, não queremos impingir uma receita. Vamos antes mantê-la viva e virada para o ‘agora’. E espero que haja um processo de transmissão de conhecimento e que depois de nós venham outras pessoas”, disse na mesma entrevista.
Para os mais distraídos, os passes já se encontram esgotados, mas, se tudo correr bem, para o ano voltará a existir oportunidade para não se perder um dos festivais que tem marcado a agenda nacional nos últimos anos.
O Rimas e Batidas vai estar representado pelo seu sub-editor Alexandre Ribeiro, que viaja a convite da organização, e que trará artigos diários sobre o que se passa na ilha.
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