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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 22/05/2025

Mais intimista e introspectivo.

Yang lança o EP astros e afetos e anuncia concerto de apresentação para Junho no Musicbox

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 22/05/2025

astros e afetos é o novo trabalho de Yang e aterrou hoje nas plataformas digitais com o selo da Sony Music Entertainment Portugal. O concerto de apresentação do projecto acontece no Musicbox a 7 de Junho — os bilhetes estão à venda por 9€.

Neste conjunto de seis faixas, o artista revela-se mais maduro e contemplativo, mergulhando nas correntes suaves da bossa nova e do R&B para explorar territórios delicados entre o amor, o sonho e o tempo. Yang constrói aqui um universo sonoro quente e atmosférico, onde cada canção parece suspensa entre o desejo e a memória, e presta um cuidado especial à escolha tanto das palavras como das melodias, como se cada verso fosse uma tentativa de equilibrar os astros que ditam o trilho da vida com os afectos que bombeiam através do coração.



“São canções que criei no último ano que coabitam no mesmo universo. São questões que todos vamos ter em diferentes momentos. E esta foi a minha forma de encontrar respostas,” refere Yang através de um comunicado. À sua voz juntam-se instrumentais com cunhos de nanu (produção e guitarras) e ÉPICO (produção), acrescentando textura e profundidade a um mapa emocional que se revela mais como um diário íntimo do que uma simples colecção de canções. Lhast é o único convidado do disco e pode ser escutado na segunda faixa, “d’alguém”.

João Branco, conhecido artisticamente como Yang, tem vindo a traçar um percurso singular na música portuguesa, fundindo influências diversas num estilo que, embora próximo do hip hop e R&B, desafia categorizações demasiado específicas. Com raízes em Oeiras e uma infância marcada pela presença musical do pai, Yang iniciou-se na música através de covers e freestyles, evoluindo para uma abordagem mais autoral após se inspirar numa entrevista de Slow J. Essa mudança levou-o a estudar engenharia de som na Escola Superior de Música de Lisboa, onde conheceu o produtor nanu, seu colaborador frequente. Modus Operandi (2020) e Overtime (2021) foram os primeiros registos discográficos do jovem artista, cujo percurso foi dissecado em 2023 por cá, no Rimas e Batidas, através de uma entrevista com Ricardo Farinha.


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