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Texto: ReB Team
Fotografia: Sebastião Santana
Publicado a: 27/10/2021

Sem descurar o factor surpresa.

Tilt levanta o véu sobre o regresso aos palcos em nome próprio este sábado na Casa Independente

Texto: ReB Team
Fotografia: Sebastião Santana
Publicado a: 27/10/2021

Este sábado, dia 30 de Outubro pelas 22 horas, Tilt apresenta-se ao vivo em Lisboa, na Casa Independente, junto de DJ Ketzal. O evento estende-se até às 2 horas da manhã seguinte ao som do veterano DJ Nelassassin.

Nas palavras do autor de Alimentar Crianças Com Cancro Da Mama e Karrossel, Karma, dois dos mais importantes manuscritos do rap cantado em português da última década, estes últimos quase dois anos afastado dos palcos foram tempos “macabros”, não só no pior mas também no melhor dos sentidos. Se, por um lado, Tilt estava na estrada com os ORTEUM a promover o álbum de estreia e a edificar a então recém-criada RAIA antes do COVID-19 lhe limitar a altitude do voo, o rapper da Margem Sul teve reacção rápida e arrancou com o trio ESCALPE (ao lado de NERVE e Il-Brutto), focou-se em novos projectos a solo e abordou os azares da vida em “Treze”, ao mesmo tempo que doseou alguns dos seus versos em trabalhos de Alcool Club ou Sem Tirantes — segue-se uma colaboração com Cora & Jackie, que será revelada amanhã às 19 horas.

Antes da actuação deste fim-de-semana, o Rimas e Batidas foi tentar perceber o que é que tem sido produzido em estúdio e em que moldes é que este regresso aos concertos está a ser equacionado.



Finalmente tudo parece encaminhar-se para a normalidade a que estávamos habituados. Como foram para ti estes últimos quase dois anos?

Foram macabros [risos]. Opá, deu tempo para organizar muita coisa, ainda que castrado pelas circunstâncias. Já estava com um ritmo bacano, com concertos de ORTEUM, e foi estranho quebrar isso. Mas, de resto, foi bom para criar e organizar ideias. Estou com pica!

Agora prestes a regressar aos concertos em nome próprio, estás a preparar algo de diferente para esta actuação na Casa Independente?

Tenho umas coisas na manga! Fiz um apanhado do meu trabalho dos últimos anos, também vou levar faixas que nunca dei ao vivo, chamar uns convidados, por aí… Prefiro não revelar muito para não estragar o factor surpresa [risos].

Há um par de semanas, no Instagram da RAIA, o público foi sondado acerca das faixas que não poderiam faltar na tua setlist. As respostas estão a ter influência na forma como estás a delinear o espectáculo?

Nem por isso. Até porque, curiosamente, boa parte do que tenho planeado coincide com o feedback do people. Talvez por esse motivo acabou por não influenciar o meu set, mas curti ler as respostas!

Em 2022 celebra-se o quinto aniversário do teu último disco a solo, Karrossel, Karma. Já tens uma sucessão à vista ou o teu foco está mais virado para ESCALPE neste momento? Fala-nos um pouco daquilo que tens andado a desenvolver em estúdio.

Tenho o EP Espirro já muito próximo de estar concluído, certamente que para o ano já está cá fora. E também tenho estado a bulir noutros projectos em simultâneo: BESTA, ESCALPE e ORTEUM… Estou ansioso por lançar material cá para fora.


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