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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 19/02/2021

Mais uma meta alcançada.

The Miseducation of Lauryn Hill torna-se disco de diamante

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 19/02/2021

Bem-vinda ao Clube do Diamante, Ms Lauryn Hill!“. The Miseducation of Lauryn Hill foi distinguido pela RIAA (Recording Industry Association of America) com o certificado de diamante depois de ultrapassar a marca de 10 milhões de vendas.

À boleia do sucesso de The Score, álbum clássico dos The Fugees, e após o repentino desmembramento do grupo, Lauryn Hill não perdeu tempo e atirou-se a um projecto em nome próprio numa altura dedicada da sua ainda curta carreira. Em The Miseducation of Lauryn Hill, a artista abraçou o facto de se encontrar a gestar o seu primeiro filho, abriu o livro em que escondia as pressões que sofreu por ser mulher e falou das experiências da sua antiga banda, tudo isto numa abordagem refrescante para o rap da altura, introspectivo, tanto na escrita como no som, bandeira que hasteia com toda a segurança em “Doo Wop (That Thing)“, o single de maior dimensão que surgiu do LP.



Numa rara e recente entrevista para o podcast 500 Greatest Albums, da Roling Stone, a rapper e cantora abordou os entraves que se seguiram à edição do seu trabalho de estreia e que a levaram a afastar-se por completo desse formato:

“A cena mais estranha é que ninguém da minha editora me ligou a perguntar como é que me poderiam ajudar a criar outro álbum. NUNCA. (…) Após o Miseducation surgiram tentáculos a obstruir, políticas, agendas repressivas, expectativas irrealistas e sabotadores EM TODO O LADO.”

Britney Spears, Celine Dion, Adele, TLC ou Mariah Carey são algumas das mulheres que já tinham visto trabalhos seus merecer tamanha distinção por parte da RIAA. No circuito do hip hop, surge agora Lauryn Hill na tentativa de equilibrar uma balança em, até então, só existiam homens, com os OutKast, Eminem ou 2Pac à cabeça. Um marco importante que chega numa altura em que ouvimos cada vez mais vozes femininas a adornar batidas com rimas e a chegar a patamares de sucesso quase inéditos, como Cardi B ou Megan Thee Stallion.


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