Slow J continua a fazer história com o seu novo álbum, Afro Fado. Depois de bater o recorde de álbum nacional mais ouvido no Spotify no primeiro dia após o lançamento, de ser o primeiro artista português a figurar na lista dos discos mais ouvidos do mundo na mesma plataforma nos dias que se seguiram ao lançamento, e de esgotar a Altice Arena em nome próprio, anuncia agora uma data extra para a grande sala de espetáculos de Lisboa. Além de 8 de Março, vai tocar no Parque das Nações no dia 7.
Os bilhetes já foram colocados à venda, entre os 20€ e os 29€, e podem ser adquiridos online. Em entrevista sobre o álbum, Slow J revelou que queria que o concerto (agora, os concertos) fosse uma grande celebração do seu percurso até agora — e que o gostaria de fazer com outros dos seus pares, nomeando exemplos como Gson, ProfJam ou Dillaz, que de alguma forma poderão marcar presença.
“Ainda há muito trabalho do concerto para fazer, mas há algumas coisas que tenho na cabeça. Acho que, como artista da minha geração a fazer a Altice Arena, gostava que fosse uma celebração de todos nós. Eu era técnico de som, ninguém sabia quem é que nós éramos, o Gson, o ProfJam, o Dillaz… Caminhámos mais próximos ou mais à distância, mas caminhámos todos do anonimato até ao sítio em que conseguimos viver da música e influenciar a cultura com as nossas ideias. Vejo isto como um marco para nós todos, por isso gostava bué de os ter lá representados de alguma forma. Fora isso, quero que seja uma festa.”
Com participações de Gson e Teresa Salgueiro, Afro Fado foi co-produzido com os irmãos Henrique e António Carvalhal, que juntos assinam como GOIAS. Sobre o conceito do disco, que tem representados na capa Amália Rodrigues e Eusébio da Silva Ferreira, Slow J comentou:
“Com este álbum, quisemos imaginar um país do futuro onde a cor da pele não é uma cena — é apenas como a cor do cabelo — e em que o estilo de música que se faria seria este. Muito naturalmente. Ninguém pensaria muito sobre o assunto, simplesmente esse seria o estilo de música natural de uma sociedade que é filha destas influências todas. A ideia conceptual do álbum é que esta música seria o que se faria nessa terra prometida.”