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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 26/05/2023

Uma mão cheia de tudo.

Sexta-feira farta: novos trabalhos de Pedro Mafama, Rocky Marsiano, Arlo Parks, Kassa Overall e Lil Durk

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 26/05/2023

Mais um capítulo na saga dos “novos fados”, fusão jazz e hip hop sob perspectivas lusas e norte-americanas, melancolia rock inspirada nos anos 90 e trap do mais elevado calibre são as cadências presentes numa selecção de cinco discos curada pelo Rimas e Batidas. A estas recomendações junta-se ainda MONA & CIA 1985, um freak rap show conduzido por MONA LINDA que terá direito a um acrescido destaque através de um faixa-a-faixa a ser publicado o mais brevemente possível.

Gazpa (No More House),Kari Faux (REAL B*TCHES DON’T DIE!), Jay Worthy & Roc Marciano (Nothing Bigger Than the Program), Bayonne (Temporary Time), Soul Supreme (Poetic Justice), M. Sage (Paradise Crick), KayCyy (TW2052), Water From Your Eyes (Everyone’s Crushed), Zé Ibarra (Marquês, 256.), Gia Margaret (Romantic Piano), Wolf Eyes (Dreams in Splattered Lines), HiTech (DÉTWAT), Kodak Black (Pistolz & Pearlz), Wande Coal (Legend or No Legend), Asma Maroof, Patrick Belaga & Tapiwa Svosve (The Sport of Love), Miya Folick (ROACH), Maya Ongaku (Approach to Anima), ​​d4vd (Petals to Thorns) e Lola Young (My Mind Wanders and Sometimes Leaves Completely) também assinaram propostas musicais durante o dia de hoje.


[Pedro Mafama] Estava No Abismo Mas Dei Um Passo Em Frente

Ao segundo álbum, Pedro Mafama embarca numa jornada de alegria a partir da música de baile, das marchas e das rumbas portuguesas. É um disco dançável – mesmo a tempo dos Santos Populares – onde a procura por uma certa reinvenção da tradição nacional se mantém, resignificando elementos sonoros ou visuais com um propósito bem definido, celebrando a cultura local com olhos progressistas e uma atitude de vanguarda. Depois dos singles “Estrada” e “Preço Certo”, desta vez foi “Marcha Bonita” que teve direito a videoclipe, neste disco bem-disposto que voltou a contar com produção valiosa de Pedro da Linha.


[Rocky Marsiano] Meu Kamba Jazz, Volume Um

Desta vez, o prolífico Rocky Marsiano mergulhou em samples jazzísticos para construir um disco de enorme riqueza musical (como é seu apanágio), que evoca África ou música de dança, entre tantos outros elementos e registos sonoros. Para construir este álbum verdadeiramente abundante, contou com o apoio de uma série de instrumentistas, incluindo Alex Figueira (bateria), António “Toni” Duarte (percussões), Francisco Bettencourt (saxofone e flauta) ou Vicente Booth, Fumi e Georgi Milev (guitarra). Bruce James participa ainda com alguns apontamentos de voz.


[Arlo Parks] My Soft Machine

Depois de uma estreia auspiciosa com Collapsed in Sunbeams (2021), Arlo Parks construiu nos intervalos da sua digressão o segundo disco, que hoje é apresentado ao mundo. Este foi um trabalho mais colaborativo (inclui até uma participação de Phoebe Bridgers) e inspirou-se particularmente no som de bandas como os Fontaines D.C. e My Bloody Valentine. Quanto ao discurso, Arlo Parks construiu um disco íntimo onde se mostra vulnerável e que atravessa vários temas, desde a ansiedade ao amor, passando pelo stress pós-traumático e as adições dos amigos mais próximos.


[Kassa Overall] ANIMALS

No longo historial que existe entre jazz e hip hop, Kassa Overall é um dos nomes contemporâneos que navegam confortavelmente dos dois lados da barricada, unindo-os através de projetos que cruzam bateria, beats e rap de forma virtuosa e inventiva. O seu terceiro álbum, ANIMALS, é uma das principais novidades desta sexta-feira. Com uma componente mais eletrónica, é um projeto especialmente colaborativo, já que inclui diversas participações de instrumentistas e rappers (Danny Brown, Wiki e Shabazz Palaces estão entre os destaques), e faixas que tanto podem ser mais aguerridas como profundamente tranquilas.


[Lil Durk] Almost Healed

O disco foi antecipado com o single “All My Life”, uma colaboração com J. Cole, mas agora já se pode escutar na íntegra Almost Healed, o oitavo álbum de originais de Lil Durk (onde também se encontram featurings de Alicia Keys, Future, 21 Savage, Kodak Black ou do malogrado Juice WRLD). Trata-se de um disco muito baseado na questão do desenvolvimento pessoal e da terapia como cura, onde Durk reflete sobre o seu crescimento e evolução mental ao longo dos últimos anos, num registo sonoro de trap.

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