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Texto: ReB Team
Fotografia: Adama Jalloh
Publicado a: 19/02/2021

Festa privada. Mais uma vez.

Sexta-feira farta: novos trabalhos de Ghetts, Serpente, Steve Moore ou Pauline Anna Strom

Texto: ReB Team
Fotografia: Adama Jalloh
Publicado a: 19/02/2021

Dos versos afiados vindos de Londres e Nova Iorque às explorações e sensibilidades electrónicas e analógicas oriundas de Lisboa e do além, este conjunto de discos novos são escape para aqueles que precisam de música que acalme ou que galvanize — é só escolherem o vosso “veneno”.

Violet (Archives 2012-2020), Dada Garbeck (The Ever Coming – Cosmophonia), Criatura (Bem Bonda), Trippie Red (Pegasus: Neon Shark vs Pegasus Presented By Travis Barker), Chinaskee (Bochechas), Kevin Gates (Only The Generals Part II) e Harry Fraud (The Fraud Department) são as restantes opções…



[Ghetts] Conflict Of Interest

A palavra “brilhante” é utilizada na crítica do The Guardian a este álbum de Ghetts, o primeiro por uma major, a Warner, neste caso, e o terceiro da sua discografia. Logo na entrada, em “Fine Wine”, o rapper britânico dita o tom: “Let’s talk about legacy/ I don’t care about nostalgia/ My best years are ahead of me”. Skepta, Dave, Hamza, Giggs, Stormzy e Pa Salieu são alguns dos convidados do MC no sucessor de Ghetto Gospel: The New Testament (2018).



[Serpente] Irmãs

A estreia de Serpente pela Alien Jams está cá fora e vem dividida em duas partes, “Da Clara” e “Para Celeste”, “duas longas digressões com edição digital infinita e em cassete limitada”. Jams (ou arritmias) alienígenas que, como enuncia a Boomkat, o colocam entre DJ Python, Pekka Airaksinen e Shackleton.



[Steve Moore] Analog Sensitivity

Com Analog Sensibilities, Steve Moore passa de teclista e baixista no grupo eletrónico Zombi a nova pertença da KPM, a editora que é porta-estandarte em library music. A capa assemelha-se à embalagem de uma cassete de vídeo virgem; a música, feita numa tapeçaria de sintetizadores analógicos, seleciona o suspense como o seu timbre. Sempre expansivo em pequenas pinceladas.



[Pauline Anna Strom] Angel Tears in Sunlight

Pauline Anna Strom, compositora da Califórnia, morreu no final de 2020. Antes disso, contudo, teve tempo para preparar um disco fiel ao estilo de uma vida: electrónica ao sabor da new age, apropriadamente terapêutica, banda sonora de ponderações e estados pós-lúcidos. 39 depois do reverenciado Trans-Millenia ConsortAngel Tears in Sunlight é um disco para imaginar o som da luz em refração.



[The Lasso] 2121

The Lasso imagina novos futuros” é o título da peça do Bandcamp sobre o produtor e multi-instrumentista de Michigan, uma porta de entrada para aquilo que entramos no seu novo projecto editado pela Mello Music Group. “Uma meditação colectiva”, explica-se no texto, com Billi Free, Rachele Eve, Jordan Hamilton, The Saxsquatch, Nelson Bandela, Hemlock Ernst, iLL Camille, Namir Blade, Fat Tony, Lando Chill ou Psypiritual.



[Your Old Droog & Tha God Fahim] Tha YOD Fahim

Pharoahe Monch e Left Lane Dido são os únicos outros jogadores em campo neste jogo liderado pela dupla Your Old Droog e Tha God Fahim. De fora, mas a dar o seu contributo, temos ainda produtores como Preservation, Theravada, Nottz ou Quelle Chris. O segundo encontro do ano deste duo depois de Tha Wolf On Wall St.

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