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No dia 17 de Fevereiro, Luca Argel mostra Samba de Guerrilha, o seu quarto álbum — o primeiro de versões. “Pesadelo“, “Almirante Negro” e “Direito de Sambar” são os três primeiros avanços do projecto.
E que disco é este que demorou cinco anos a ganhar forma? “É uma viagem no tempo, onde conhecemos histórias e personagens do combate ao racismo, à escravidão e às desigualdades. Ouvimos a narrativa em forma de samba, mas um samba que, desta vez, está permanentemente a testar os limite das suas possibilidades musicais, um samba reinventado, eletrificado, nascido a um oceano de distância da tradição”, lê-se no Bandcamp do artista. Uma ópera samba que reúne “clássicos e jóias pouco conhecidas do repertório do género”.
Telma Tvon (narradora), Vinicius Terra (“Virada”), Carlos César Motta (“Direito de Sambar”), Átila Bee (“Almirante Negro”), O Gringo Sou Eu (“Vá Cuidar da Sua Vida”) e Karla da Silva (“Uma História Diferente”) são as participações confirmadas neste trabalho que será editado fisicamente num formato pouco usual: “um jornal ilustrado, com a íntegra dos textos e canções gravadas”.
Em 2019, Argel juntou-se ao rapper e produtor portuense Keso para “Peito Banguela“, um tema “dedicado a todas as mulheres e homens que sabem perder paixões e seguir o seu caminho”.
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