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Ryan Lee West, de nome artístico Rival Consoles, encerra a sua passagem por Lisboa com dois concertos no Teatro Praga, na Rua das Gaivotas 6, dias 17 e 18 de Fevereiro, depois das residências artísticas na Patch Point e no estúdio Electronic Warfare.
O produtor londrino, reconhecido pelo seu trabalho com sintetizadores, passou primeiro pela loja que produz estes instrumentos sonoros, na zona da Graça. A segunda paragem acontece também em Lisboa, num “espaço onde se pode inventar a liberdade e onde se perde tempo a olhar para si próprio sem se sujeitar a uma normalização”, com as duas apresentações ao público do artista britânico a decorrem em “ambiente intimista e magnético”, conforma aponta a organização do evento.
O músico do Reino Unido, que já actuou em espaços desde o museu Tate à cave do Boiler Room — e contribuiu para as bandas sonoras de séries como Black Mirror e Stranger Things —, surge pela primeira vez em solo português ainda na ressaca do seu mais recente longa-duração, Now Is, editado pela Erased Tapes, um trabalho que prima pela humanidade subjacente à produção electrónica que o caracteriza. Nesta obra, segundo consta de comunicado oficial, o autor “recorre a influências externas, como a arte e a imagem em movimento, juntamente com uma associação sinestésica de cores, formas e emoções humanas”.
Mais, na visão do próprio autor, o álbum é marcado pelo “isolamento e a ansiedade destes tempos”: para Lee West, estas são “peças mais optimistas e vibrantes”, que na sua perspectiva reflectem o tom dos seus discos. Já sobre o conceito por detrás do título do seu último projecto, Rival Consoles esclarece ainda:
“O título do disco Now Is interessa-me porque é o início de um statement, mas está incompleto. Eu gosto de arte que seja aberta e sugestiva a ideias, mesmo que elas sejam inspiradas em coisas muito específicas. Com o meu disco anterior Overflow a ser muito negro, pesado e quase distópico, eu quis escapar para um mundo diferente com esta música e acabei por criar um disco que é muito mais colorido e eufórico.”
Em década e meia de carreira, tornou-se um dos artistas mais determinantes da música electrónica feita a partir de Londres e prepara-se agora para fazer estrada Europa fora. Por cá, tem previstas as duas actuações, na Rua das Gaivotas 6, nos dias 17 e 18 deste mês (próximos sexta-feira e sábado), pelas 21h30, com material inédito feito durante a sua passagem pela capital portuguesa por desvendar. Os bilhetes já estão à venda e custam 10 euros.
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