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Publicado a: 18/10/2015

RBTV: O mundo de Batida(s) de Pedro Coquenão – Parte III

Publicado a: 18/10/2015

 

[TEXTO/FOTO] Bruno Martins

 

RELER: PARTE I // PARTE II

 


 

Neste terceiro capítulo, o Rimas e Batidas questiona o músico sobre aquilo que é o chamado “Som de Lisboa”. Faz sentido falar disso? Coquenão diz que sim, fala-nos da sua perspectiva, mas também esclarece que não é algo claro como a água, da mesma forma que as raízes culturais da cidade não são assim tão básicas: “Há que aprofundar a história. Ir ainda mais atrás. Perceber que há uma cidade fundada, invadida e trocada várias vezes de mão entre europeus e norte-africanos.”

Conversamos também sobre uma das artes mais antigas no universo do hip hop, que acaba por se estender a tudo o que fazemos enquanto indivíduos: o recortar pedaços que nos são úteis; fotografar momentos que acabam por não ser mais do que a captura de frames, de excertos. Para Pedro Coquenão, não interessa se o sample é legal ou ilegal; moral ou imoral. Importa antes perceber se essa eventual apropriação de sons que não são nossos vai criar algo bonito, que valha a pena, ou se é apenas um interesse comercial? O músico exemplifica com a sua forma de samplar que lhe serviu para chegar a outras sonoridades e, sobretudo, a conhecer amigos.

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