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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 07/04/2022

A medir a pulsação à coisa.

Pusha T lança “Neck & Wrist” — mas é Jay-Z quem mais brilha

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 07/04/2022

Pusha T divide o protagonismo com Jay-Z e Pharrell Williams em “Neck & Wrist”, o mais recente avanço do próximo álbum do rapper da GOOD Music.

Quase a festejar o 45º aniversário, King Push quer, ao quarto disco, deixar bem claro que It’s Not Dry Yet. A chegada do sucessor de DAYTONA é esperada para o que ainda falta da Primavera e, a julgar pelo momentum que vive o homem que despontou ao lado do irmão mais velho nos Clipse, já não deve faltar muito mais. É que foi no passado mês de Fevereiro que Pusha T rompeu o silêncio editorial que durava há quase três anos, desde “Sociopath” e “Coming Home“, e cortou com os açucares em “Diet Coke” — não houve palavras doces nem fraseados mansos em mais uma produção assinada pelo amigo Kanye West.

Nas semanas que se seguiram, o MC de Virginia Beach estreitou as relações com o continente asiático, ao colaborar em duas das faixas de I Know Nigo!, o regresso aos discos do influente DJ e designer de moda japonês Tomoaki Nagao. Ontem foi a vez de lançar “Neck & Wrist”, tema que o fez reencontrar-se com dois dos maiores nomes do hip hop à escala planetária — são eles o colaborador de longa data Pharrell Williams e um dos rapper com mais clássicos no currículo, Jay-Z, com quem se tinha cruzado em faixa pela última vez em 2016, a propósito de “Drug Dealers Anonymous“.

É precisamente o autor de 4:44 que, aos 52 anos, surge numa forma invejável e inaugura o seu verso com a resposta a uma das inúmeras polémicas lançadas no final de 2020 por Faizon Love, numa longa entrevista com DJ Vlad, durante a qual procurou descredibilizar o passado de Sean Carter. A investida está a ser alvo de aplausos nas malhas da Internet e quem não passou ao lado do veneno que escorre em “Neck & Wrist” foi Punch, presidente da Top Dawg Entertainment, que depois de sentir a elevada fasquia imposta pelo veterano lançou o repto: “celebrar a mediocridade tem de acabar, já.”


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