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Texto: ReB Team
Fotografia: Carlota Barrento
Publicado a: 16/05/2025

Todo o veneno tem um “Antídoto”.

Primeiro avanço do próximo álbum de Inês Monstro é co-escrito com Conan Osiris

Texto: ReB Team
Fotografia: Carlota Barrento
Publicado a: 16/05/2025

Inês Monstro regressa com “Antídoto”, um single que não apenas antecipa o seu segundo álbum de originais, como também sinaliza uma viragem estética e emocional na sua obra.

Co-escrita com Conan Osiris e produzida por Choro — cúmplice criativo desde a estreia com Brilho em 2023 — a canção posiciona-se no híbrido território da hyperpop, mostrando um lado mais ousado e sensorial da cantora. A edição do tema aconteceu esta manhã e, no YouTube, surge acompanhada por um videoclipe realizado por Leonor Bettencourt Loureiro.

“Trabalhar com o Conan Osiris foi um sonho tornado realidade. É, sem dúvida, um dos artistas portugueses com quem mais me identifico artisticamente e por quem nutro um profundo respeito. Todo este processo criativo foi vivido com muita alegria e entrega”, começa por revelar Inês Monstro num comunicado enviado à redacção do Rimas e Batidas. E explica ainda que: “Este é o tema ideal para marcar esta nova fase. Estou a explorar territórios emocionais e conceptuais que não abordei no meu álbum de estreia. ‘Antídoto’ é o início dessa mudança que será, sem dúvida, diferente de tudo o que já mostrei”.

Na mesma missiva, a artista nascida Inês Laranjeira fala ainda da simbologia presente na música:

“Escolhi associar esta canção ao símbolo da serpente, um ícone de transformação, cura e renascimento, muitas vezes associado à medicina. Canto que ‘todo o veneno tem um antídoto’ e acredito que tudo tem, em si, o potencial da cura. Aquilo que nos fere, muitas vezes, também é aquilo que mais amamos. A serpente representa, para mim, essa dualidade.

No videoclipe, realizado pela talentosa Leonor Bettencourt Loureiro — cujo trabalho admiro há muito tempo —, quis incorporar essa simbologia através de pole dance, remetendo para a imagem da serpente e o seu movimento fluído e sensual. Aprender a dançar para este projeto foi um desafio que abracei com muito entusiasmo. Sempre fui fascinada pela leveza e força das bailarinas, e quis honrar essa arte com o devido respeito. É, de facto, uma disciplina exigente e poderosa, que encaixa na mensagem e força sonora da canção.”


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