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Texto: ReB Team
Fotografia: Tim Saccenti
Publicado a: 20/04/2022

Mergulhados em elementos psicadélicos...

Pink Dolphins: Jeff Parker produz o novo trabalho dos Anteloper

Texto: ReB Team
Fotografia: Tim Saccenti
Publicado a: 20/04/2022

jaimie branch e Jason Nazary formam os Anteloper, projecto que se prepara para lançar Pink Dolphins, o seu próximo álbum, no dia 17 de Junho. A International Anthem volta a meter o seu selo num lançamento do duo (que conta com a preciosa ajuda de Jeff Parker na produção e na mistura).

Em 2020, Rui Miguel Abreu abordava o EP Tour Beats Vol.1 nas suas Notas Azuis e escrevia:

“E de facto é de projecções sónicas que se trata: densas propostas electrónicas, influenciadas fortemente pelo lado mais exploratório do hip hop instrumental, às quais Branch e Nazary opõem os seus próprios instrumentos, num constante cruzamento de planos, fundindo-se de forma perfeita o que é tocado ao vivo e o que é programado em estúdio. A referência óbvia aqui é o Miles Davis dos eléctricos anos 70, sobretudo o que se escuta em álbuns como On The Corner, o sombreado que acentua os contornos do trompetismo de Jaimie, mas, obviamente, estes Anteloper, do alto da presente montanha tecnológica, encontram-se já num estado de entendimento das nuances rítmicas, texturais e sampladélicas do hip hop muito mais avançado do que o que o mítico trompetista demonstrou possuir quando arriscou a fusão com o género em Doo-Bop, o seu último álbum de estúdio, lançado em 1992.

De nervo punk, abordagem experimental, inclinação psicadélica e pulsar decididamente hip hop, este jazz dos Anteloper é imaginativo, altamente abstracto, mas também irresistivelmente envolvente, o tipo de linguagem que se cola de forma perfeita ao presente, uma banda sonora para os estranhos dias que nos assombram que ainda assim traduz os rasgos de luz de que o génio humano ainda é capaz.”

No Bandcamp, Branch (que também assina a capa — em colaboração com John Herndon) explica que o título do longa-duração é, em parte, uma homenagem à herança colombiana que recebeu da sua mãe. Quanto ao som, quer-se este disco tocado bem alto nos melhores sistemas de som. “Música de dança para mosh pit”, garante ainda a compositora e trompetista.

“One Living Genus” é, para já, o único “pedaço” (são quase 15 minutos…) disponível de Pink Dolphins. Que comecem os testes a essas colunas.


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