Editado em Abril numa estreia pela Arts & Crafts, José Louis And The Paradox Of Love foi o álbum que deu gás a Pierre Kwenders na corrida para o Polaris Music Prize deste ano, galardão que lhe foi atribuído durante a noite de ontem numa gala em Toronto.
O prémio que todos os anos elege a melhor edição discográfica made in Canadá já tinha tido o cantor debaixo de olho em 2018, como consequência do seu anterior Makanda at the End of Space, the Beginning of Time. Em JLATPOL, Kwenders convocou amigos de Portugal para o ajudarem a desbloquear uma nova ginga no seu som, com Branko e PEDRO a assumirem papéis de destaque ao nível da produção, complementada com o input de mais alguns instrumentistas nacionais, como é o caso de EU.CLIDES, que assume a guitarra em “Sahara”. No Instagram, João Barbosa congratulou Kwenders e acabou por desvendar que o trabalho vencedor começou a ser feito no seu estúdio na capital portuguesa.
Em 2018, o músico explicava ao Rimas e Batidas como se tinha apaixonado pela capital do nosso país, um amor que culminou este ano no seu mais recente longa-duração, mas que já vinha a dar sinais de forte química desde então, estabelecendo parcerias com Branko, Throes + The Shine ou Studio Bros.
Noutras latitudes, o amplo leque de sonoridades do homem que, em 2019, levou um pedaço de Portugal para o palco do A COLORS SHOW (“Amours d’Été” é o tema de NOSSO ao qual dá voz), marcou presença nos últimos três volumes das compilações de baile global SMS For Location, ao lado de artistas como Georgia Anne Muldrow, PEDRO, Vanyfox, Deekapz ou Dinamarca.