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Texto: ReB Team
Fotografia: Daniele Fummo
Publicado a: 19/07/2022

Com presença portuguesa nas entrelinhas.

Pierre Kwenders, Ouri ou Charlotte Day Wilson na corrida para o Polaris Music Prize 2022

Texto: ReB Team
Fotografia: Daniele Fummo
Publicado a: 19/07/2022

Faltam precisamente dois meses para ficarmos a saber quem será o vencedor da edição de 2022 do Polaris Prize, a ser revelado no dia 19 de Setembro. A shortlist com os nomes ainda na corrida para o principal galardão da música canadiana já foi revelada e contempla as presenças de Pierre Kwenders, Ouri ou Charlotte Day Wilson.

Desde 2006 que o Polaris Prize destaca o melhor álbum feito a partir do Canadá a cada ano que passa. Caribou (Andorra), Lido Pimienta (La Papessa), KAYTRANADA (99.9%) ou Backxwash (God Has Nothing to Do with This Leave Him Out of It) foram alguns dos vencedores das edições passadas, um prestigiado lote ao qual, dentro de breve, se juntará um dos 10 nomes que ainda se mantêm no concurso para o prémio deste ano. Aos três artistas em destaque no título desta peça somam-se Destroyer, Hubert Lenoir, Kelly McMichael, Lisa Leblanc, Ombiigizi, Shad e Snotty Nose Rez Kids. Apenas um levará para casa a estatueta e um cheque no valor de 50 mil dólares, enquanto que os restantes nove recebem, cada um, a quantia de 3 mil dólares. Sem qualquer hipótese de aceder a alguma destas recompensas ficaram The Weeknd, BADBADNOTGOOD ou Arcade Fire, eles que chegaram a figurar na primeira (e mais longa) lista de concorrentes.

José Louis And The Paradox Of Love conta com contribuições dos “nossos” Branko e Pedro da Linha e é o disco que mantém Kwenders em jogo, cantor e produtor canadiano de ascendência congolesa, que tem estado há vários anos numa órbita bastante próxima da nossa publicação. Ouri é uma descoberta mais recente, mas que rapidamente nos amarrou com “Grip”, o textural single que antecipava Frame of a Fauna, álbum que entretanto a colocou na rota do Polaris Prize. A espaços, o nome de Charlotte Day Wilson tem surgido por entre estas páginas nos últimos seis anos, muito por culpa de uns rapazes chamados BADBADNOTGOOD, com quem a artista tem colaborado por diversas vezes — em Alpha, o LP que a trouxe até aqui, é a vanguardista banda de jazz a auxiliá-la em uma das suas canções, tal como Daniel Caesar e Syd, os outros dois convidados.


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