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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 04/08/2023

O selo finlandês We Jazz aventura-se desde 2021 na produção de uma revista de luxo.

Petter Eldh na capa do 9º número da revista da finlandesa We Jazz

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 04/08/2023

A edição de Outono’23 da revista We Jazz chega às bancas no dia 19 de Setembro. O 9º número da publicação da finlandesa tem Petter Eldh na capa e está neste momento em pré-venda.

Poucos géneros musicais guardam ainda algum segredo a Petter Eldh, músico e compositor sueco que tem o contrabaixo como instrumento de eleição. O seu nome está espalhado em créditos de centenas de gravações, mas é nos projectos que ajuda a conduzir que os seus dotes mais sobressaem: Projekt Drums, Koma Saxo ou os discos em que assina por baixo, como Punkt.Vrt.Plastik (onde divide protagonismo com Kaja Draksler e Christian Lillinger), são autênticos manuais de groove, uma espécie de jazz que nasce dos jogos rítmicos que as MPCs deram a conhecer ao mundo. Este terá certamente sido um dos motivos que levaram Mané Fernandes, guitarrista português autor de Enter the sQUIGG, a mudar-se de propósito para Copenhaga para estudar na mesma instituição que formou Eldh, conforme revelou na sua primeira entrevista ao Rimas e Batidas, onde não poupou elogios àquele que acabou por ser também um mentor seu:

“Uma das razões por eu ter ido para Copenhaga, foi o facto de ter lá estudado um músico chamado Petter Eldh. Ele é uma referência. Acho que o pessoal está sleeping on him. O pessoal ainda não percebeu. A quantidade de músicos a quem eu falo sobre ele e me dizem, “quem?” Ou só conhecem uma parte muito pequenina do trabalho dele, não conhecem o trabalho dele como produtor e compositor, que é onde a magia está a ser feita, a meu ver. Eu tive aulas com o Petter indirectamente através da escola. A escola é muito progressiva e tens aulas com quem quiseres, basicamente. Eu fui a Berlim, ter aulas no estúdio dele. Ele abriu-me muito a cabeça para conceitos rítmicos bastante avançados e tecnicamente complexos. Tem como funcionalidade, na música, aproximá-la a esse tipo de texturas que tu vês na música do Dilla, do Flying Lotus, do Dibia$e…”

Na nova edição da We Jazz vão poder encontrar 128 páginas com artigos sobre Oren Ambarchi, Sven Wunder, Darius Jones, Black Fire ou Jason Moran, este último que virá assinado por Rui Miguel Abreu, director do ReB. Cada exemplar tem o custo de 20 euros.


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