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Texto: ReB Team
Fotografia: karolina wielocha
Publicado a: 09/06/2022

Novos protagonistas em canções de outros tempos.

O segundo volume de Blue Note Re:imagined sai em Setembro

Texto: ReB Team
Fotografia: karolina wielocha
Publicado a: 09/06/2022

Esta quarta-feira, dia 8 de Junho, Ego Ella May deu início à caminhada para o lançamento do Blue Note Re:imagined II com “The Morning Side of Love”, uma versão de um tema que fez parte do alinhamento de Peregrinations, álbum de Chico Hamilton editado em 1975.

Para este segundo tomo (que fica disponível a 30 de Setembro) de uma série que mete o talento britânico a reimaginar o catálogo da editora americana, o elenco expandiu-se: Yazz Ahmed, Swindle, Oscar Jerome, Daniel Casimir, Theon Cross ou Binker Golding são alguns dos nomes a mexer com música de Chick Corea, Norah Jones, Donald Byrd, Thelonious Monk ou Wayne Shorter.

Em 2020, Rui Miguel Abreu debruçava-se sobre o primeiro volume nas suas Notas Azuis:

“Não é, no entanto, e isso poderia até ser redutor, uma questão de ter o jazz de hoje a celebrar o jazz de ontem. Há igualmente talento r&b ou hip hop convocado para esta festa com todos os músicos a deixarem claro que não lhes interessa um passado preservado em âmbar e adorado canonicamente, mas antes uma visão crítica da história como matéria cultural e identitária que lhes informa a sua criatividade presente em igual medida que outros géneros e abordagens musicais. Na verdade, Blue Note Re:Imagined apresenta um bom caso para uma vibrante e plural cena contemporânea, declaradamente solta e livre na forma como não se coíbe de cruzar diferentes linguagens.

Nomes como os Ezra Collective, Alfa Mist, Nubya Garcia, Shabaka Hutchings ou Emma-Jean Thackray afirmam-se naturalmente neste diverso alinhamento com sólidas revisões da matéria dada em que aplicam todo o talento que têm usado para impulsionar a cena londrina na direcção do amanhã, mas, na verdade, o álbum apresenta uma forte coerência, vivendo mesmo de uma moderna vibração que permite que tanto abordagens mais declaradamente ‘jazzísticas’ quanto outras eventualmente mais “pop” coabitem sem que o todo perca a sua coerência.”


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