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Chegou na sexta-feira passada e já causou mossa nas plataformas de streaming. Segundo o Spotify, o novo álbum de Dillaz tornou-se no disco português mais escutado de sempre ao longo das primeiras 24 horas de vida.
“Viver os episódios é contá-los com autenticidade. E muito pode ter-se alterado ao redor de Dillaz mas há algo que não mudou: ele e o seu instinto verbal. Da boca para fora há sempre um significado e até o silêncio tem sentido. Que no novo álbum se soma a uma meticulosa, exigente e sofisticada produção. (…) Os voos cada vez mais altos não o arrancaram de terra firme. O Próprio tanto pode ser a lucidez de ‘Hello’, como o veneno de ‘Agiota’ ou o travo ácido de ‘Cantona’, como o mel da surpreendente ‘Colãs’, revelada no ano passado, da ‘Nota Cem’ partilhada com Julinho KSD ou de um ‘Alô’ que tem Plutónio em alta voz. Já o r&b sedutor de ‘Hennessy’ pode ser uma companheira para a vida, com uma pedra de gelo. E se o corpo reagir, ‘Habibi’ promete ser encantadora de serpentes enquanto as paredes do clube se benzem.”
Foi desta forma que a Sony Music Entertainment Portugal, responsável pela distribuição de O Próprio, descreveu o álbum numa nota endereçada à caixa de correio digital do Rimas e Batidas para dar conta do grande feito alcançado pelo rapper da Madorna. O sucessor de Oitavo Céu compilou um total de 16 faixas, sendo que ‘Alô’ foi aquela que obteve melhor performance segundo as métricas do Spotify. Com apenas quatro convidados, a maior parte dos nomes que integram a ficha técnica do LP recaem no capítulo da produção, que teve mão do próprio Dillaz mas também de gente como GOIAS, Migz, Ariel, Monksmith, Ricardo Estevão, Fumaxa ou Xicão.
Tudo parece apontar agora para uma apoteótica recepção de Dillaz nos palcos. Dias 1 e 15 de Março, O Próprio vai ser apresentado ao vivo nos Coliseus — primeiro no de Lisboa, depois no do Porto, estando ambas as salas já esgotadas.
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