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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 23/05/2022

Com a promessa de quatro horas de festa.

O “novo baile” tem de continuar: a segunda edição da residência dos Bateu Matou no Estúdio Time Out acontece esta semana

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 23/05/2022

NOTA: o espectáculo foi adiado.

No final desta semana, mais concretamente no dia 27 de Maio, os Bateu Matou continuam na sua missão de “arrasta-pé, atarrachanço e roça-roça” no Estúdio Time Out, em Lisboa. O BAILOU #2 vai contar com as presenças de Favela Lacroix, Beatriz Gosta, Carlão e IRMA — são as confirmações que existem, para já.

Em Maio do ano passado, Rui Miguel Abreu conversava com esta triple threat para o Rimas e Batidas. Uns meses depois, em Novembro, Ricardo Farinha contou-nos aquilo que viu o trio fazer no Super Bock em Stock:

“Bendito o dia em que três amigos bateristas — Quim Albergaria, Ivo Costa e Riot — decidiram iniciar um projeto em conjunto chamado Bateu Matou. Talvez haja quem tenha dúvidas quando ouve falar da ideia de três percussionistas em palco que compõem quase toda a base sonora. Mas todas essas dúvidas têm obrigatoriamente de se dissipar a partir do momento em que se ouvem os primeiros segundos da música deste grupo — que ao vivo, claro, tem ainda mais força.

Quim Albergaria, Ivo Costa e Riot não são só bateristas talentosos e experientes. São artistas com uma visão global e diversa em relação à música, que passaram por projetos completamente distintos até descobrirem aquilo que mais os fascina. Buraka Som Sistema, Paus, The Vicious Five, Cooltrain Crew, Carminho, Sara Tavares, Batida, Cool Hipnoise, Paulo de Carvalho, Cais Sodré Funk Connection, enfim — todos eles contaram com a participação de um dos três músicos de Bateu Matou.

Este projecto tem uma clara cadência afro e um objectivo simples: pôr as pessoas a dançar. Para usar a expressão de Quim Albergaria no Super Bock em Stock, é o ‘novo baile’. O Teatro Tivoli BBVA conta com um palco amplo que permitiu à banda instalar um setup complexo. Mas ao mesmo tempo, por causa dos lugares sentados, talvez não fosse a sala mais apropriada para um concerto de Bateu Matou.

A desvantagem não impediu a festa. Na passagem da primeira para a segunda música, as centenas de pessoas na plateia já estavam de pé a dançar, tal como tinham sido ordenadas a fazer. Os Bateu Matou têm uma energia e ritmo contagiante, pelo que é impossível não balançar ao som da sua música. Este espetáculo foi especial pela presença da maioria dos convidados que participam no ótimo álbum de estreia Chegou, editado este ano. 

Héber Marques cantou pelo ‘Povo’, Blaya e Favela Lacroix elevaram a ‘Velocidade’ com sonoridades mais próximas do baile funk, Irma foi cantar ‘Subi Subi’ e Scúru Fitchádu levou o negrume do punk funaná com ‘Lume’. Pité, irmão de Riot, interpretou não só o tema ‘Bandido’, como a subestimada faixa ‘Aonadê’, lançada há alguns anos. Além disso, serviu de hypeman para quase todo o concerto.

O disco é composto por várias texturas e tipos de música, que o tornam num trabalho completo e heterogéneo — e é exactamente isso que se sente no palco quando vemos pessoas tão diversas a partilhar o mesmo concerto. A base, claro, é a importância e vitalidade da percussão. Só faltou Papillon para interpretar o single ‘Cliché’, mas Pité fez as honras da casa. Ver Bateu Matou ao vivo é, sem dúvida, uma experiência imperdível. Deram facilmente um dos melhores concertos do festival. E ainda anunciaram uma novidade: o ‘novo baile’ repete-se no Estúdio Time Out a 27 de Janeiro. Ficou no ar a hipótese de ser uma residência. Lisboa precisa de dançar e só teria a ganhar com isso.”

Os bilhetes para esta segunda festa da nova residência do grupo formado por Joaquim Albergaria, Ivo Costa e RIOT custam 15 euros.


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