Ivandro lançou hoje o seu segundo álbum, Amanhaceu, assente num alinhamento de 10 faixas que ajudam a mapear de forma íntima a sua jornada pessoal e artística.
O sucessor de Trovador (2024) simboliza tanto um recomeço quanto uma homenagem às suas raízes. O artista luso-angolano mescla sonoridades afro com seu singular canto melódico, promovendo uma profundidade emocional ao longo de todo o disco, numa espécie de manifesto da sua transformação em estúdio, onde teve ainda um papel bastante activo na composição e nos instrumentais, mas sempre acompanhados de produtores e músicos como D’ay, Malvo, KOLLY! ou Tadashi.
Sem convidados, Ivandro reflecte em canções sobre a infância em Angola, a construção da sua família em Portugal e a evolução de uma carreira que o tem levado a colher muitos frutos, sempre embalado pela maturidade poética e pelas batidas contagiantes que lhe dão mais cor e alma. O título do disco não é aleatório: representa um novo ciclo, onde o cantautor se reinventa sonicamente sem perder sua essência, equilibrando velhas memórias com novos sonhos.