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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 28/08/2019

Electricidade Estética compila nove faixas da dupla pioneira da cena experimental portuguesa.

Neo-zelandesa Strangelove vai lançar álbum dos DWART

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 28/08/2019

A Strangelove adicionou Electricidade Estética dos DWART ao seu catálogo do Bandcamp. O álbum chega ao vinil no dia 20 de Setembro em duas versões — uma com a capa standard e outra, mais limitada, com o test pressing do disco envolto num artwork único assinado por Manuela Duarte.

No universo musical português pós-new wave, a dupla formada por António e Manuela Duarte foi um dos primeiros casos a partir para a descoberta de novos territórios sónicos, claramente influenciados pelo trabalho dos Telectu, a banda formada à data por Vítor Rua e Jorge Lima Barreto, com quem António colaborou desde cedo e a quem comprou algum do seu arsenal de produção. Estilizados, no passado, como D.W. Art, o grupo ganhou algum reconhecimento na cena underground portuguesa mas não foi além de uma única edição — em 1986, o tema “Mate” integrou a compilação Música Moderna Portuguesa 2.º Volume, curada pela Dansa Do Som, labelassociada ao extinto concurso de “música moderna” promovido pelo mítico clube lisboeta Rock Rendez-Vous.



Só no ano passado é que os nomes de António — que agora assume a outra metade dos Telecu, ao lado de Vítor Rua — e Manuela Duarte voltaram de novo à tona no panorama das edições, fruto do arranque da Holuzam, que recuperou três temas dos arquivos da dupla e os compilou no inédito Taipei Disco, editado em conjunto com a reedição de Belzebu, dos Telectu, naquela que foi a inauguração do selo criado no seio da Flur Discos. Agora, Electricidade Estéticaassinala o segundo lançamento de sempre dos DWART que é igualmente a sua estreia no registo de longa-duração. O já conhecido “Mate”, agora remasterizado, junta-se a outras oito faixas dos arquivos da dupla, estando entre elas “Synesthesia”, que já tinha sido tocada na televisão nacional em 1987. Nuno Rebelo e Bernardo Devlin estão entre a lista de colaboradores creditados em Electricidade Estética.

A neo-zelandesa Strangelove abriu portas há um ano, tendo como primeira oferta um duplo single de Lena D’Água. Além da aposta na herança cultural portuguesa, a companhia discográfica independente editou também Bikini, dos australianos ARVO, e Echoes, da dupla formada pelo norte-americano Frank Harris e pela venezuelana Maria Marquez.


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