A 5ª edição do Artes à Rua arranca já para a semana, no dia 5 de Setembro, e vai estender-se até ao dia 10 do mesmo mês, levando até Évora uma série de espectáculos de música, teatro, dança, performance e novo circo.
As sonoridades da esfera lusófona ganham palco no Alentejo, numa mescla que cruza representantes dos mais diversos quadrantes no que toca a géneros musicais. Do fenómeno pop carregado de tradição portuguesa de Pedro Mafama à exploração electrónica de MEMA., passando pelo jazz dos Yakuza e a visceralidade queer de Puta da Silva. Esta é também uma nova oportunidade para apanhar Neon Colonialismo e Esperança, de Batida e Mallu Magalhães, respectivamente, ao vivo, bem como assistir a um par de apresentações colaborativas — uma delas junta Nancy Vieira a Acácia Maior, a outra leva Super Mama Djombo a contracenar com Karyna Gomes. Destaque ainda para um DJ set que colocar Agnes e Rui Miguel Abreu, director do Rimas e Batidas, a partilhar os decks.
Ao longo de 38 diferentes actos, o Artes à Rua deste ano tem como fios condutores as temáticas “A descolonização do pensamento” e “A igualdade de género”. Além da música, estas questões são abordadas ainda mais a fundo através de algumas conversas e podcasts. “Os Direitos LGBTQIA+ e o acesso às Artes” serão debatidos por um painel formado por Ana Paula Amendoeira, Mara, Patrícia Correia Rico, Puta da Silva e com moderação de Rolando Galhardas, já “Onde cabe a música no projecto da Lusofonia?” levará a uma troca de opiniões entre Karyna Gomes, Nancy Vieira e Roberto Chitsondzo.
O acesso é gratuito a todos os eventos no cartaz do certame e o alinhamento completo pode ser consultado através do evento no Facebook.