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Texto: ReB Team
Fotografia: Olivia Rose
Publicado a: 26/09/2020

À terceira foi de vez.

Michael Kiwanuka vence o Mercury Prize 2020

Texto: ReB Team
Fotografia: Olivia Rose
Publicado a: 26/09/2020

Michael Kiwanuka é o vencedor da edição deste ano do Mercury Prize. O músico e cantor inglês editou KIWANUKA na recta final de 2019, álbum que ganhou o prémio e que apresentará ao vivo em Portugal em Maio do próximo ano.

Primeiro com Home Again, depois com Love & Hate. Os dois primeiros álbuns de Michael Kiwanuka cedo o colocaram entre a elite musical do Reino Unido e ambos estiveram nomeados para o Mercury Prize, o prémio que distingue anualmente o melhor LP editado em terras de Sua Majestade e atribui 25 mil libras ao seu criador. À terceira foi de vez e o compositor, músico e cantor conseguiu finamente vencer o galardão com KIWANUKA — que em Fevereiro deste ano já lhe tinha valido uma dupla nomeação nos Brit Awards — e deixar para trás na corrida gente como Stormzy, Moses Boyd, Charli XCX, Dua Lipa ou Kano.

Ao contrário das edições anteriores e de forma a obedecer às regras do distanciamento social, não existiu uma gala para o Hyundai Mercury Prize 2020 nem tivemos a oportunidade de assistir às habituais performances dos concorrentes — aconteceu tudo no YouTube. A vitória do cantautor britânico foi revelada no The One Show, da Radio 1 da BBC, com a apresentador do programa Annie Mac a sublinhar a “unanimidade” na escolha entre o painel de júris, composto por nomes como Jorja Smith, Jamie Cullum ou a própria Annie Mac.

Depois de receber a notícia, Michael Kiwanuka disse estar “bastante satisfeito”. “É um prémio para a arte, para a música, para álbuns — a única coisa que quis sempre fazer —, por isso ganhar um Mercury é um sonho tornado realidade… Deixou-me estupefacto.”

KIWANUKA foi esculpido ao lado dos produtores Danger Mouse e Inflo e vai buscar a sua inspiração tanto à soul como à folk ou ao rock psicadélico. As suas letras falam-nos de amor, liberdade mas também das lutas que Michael e os seus pares, enquanto descendentes de famílias africanas, tiveram de superar para se afirmarem. “Enquanto estava a fazer este álbum, tomei a decisão de ser eu mesmo, de desfrutar disso e de não me retrair, mostrando-me a mim mesmo da forma mais clara que consigo ser,” completou o artista.


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