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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 08/04/2025

Mais intimista no regresso ao Porto.

Mayra Andrade leva reEncanto à Casa da Música em Junho

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 08/04/2025

A Casa da Música, no Porto, prepara-se para receber uma celebração da essência de Mayra Andrade. A artista cabo-verdiana apresenta-se com um espectáculo no dia 5 de Junho em torno do projecto reEncanto.

Gravado ao vivo em 2023 na Union Chapel, em Londres, o álbum que dá nome ao espetáculo coloca a voz de Mayra lado a lado com o virtuoso guitarrista Djodje Almeida num dueto de cumplicidade total. Juntos partem numa jornada emocional em que cada canção ganha uma nova pele, despertando um lado mais íntimo e primal da sua música.

Em reEncanto, a cantora re-descobre a sua própria voz ao revisitar os seus trabalhos anteriores, como Navega(2006), Stória, Stória… (2009) ou Manga (2019). Depois de enfeitiçar Lisboa com duas noites esgotadas no Teatro Tivoli BBVA, regressa agora ao Porto para mais um concerto em torno deste renovado repertório.

Em Outubro passado, aquando a edição deste disco ao vivo, a artista explicou ao Rimas e Batidas de onde veio esta urgência de se apresentar diante o seu público num formato mais cristalino:

“Eu estava grávida da minha filha, ainda a fazer a turnê do Manga, quando senti uma necessidade muito grande de me conectar com o meu repertório, e sobretudo de me conectar com o público numa intimidade como ainda não o havia feito. Já tive vários discos, vários projetos, mas nunca me tinha apresentado com voz e violão, que é o meu estado mais natural na música. Foi uma espécie de revelação. reEncanto é reencantar-me com estas histórias, é redescobrir a minha voz e quem eu sou nestas canções. É redescobrir o que eu tenho a dizer para além das palavras. Eu sou a mesma pessoa, mas já não sou a mesma pessoa. O facto de ter estado grávida quando fiz este projeto foi como se houvesse, ainda, uma espécie de um ‘eu’ maior em cima de mim. A gente sente de uma forma diferente, a profundidade das coisas é muito maior. Estamos no olho do furacão. É uma revolução tão grande, a gente fica tão sem chão, que, na verdade, é um privilégio poder cantar. É um privilégio poder cantar num momento tão cru, tão… Eu nem tenho palavras para falar desse momento.”


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