É já esta quinta-feira, dia 12 de Dezembro, a partir das 18h30, que
Selma Uamusse se senta com Rui Miguel Abreu na Fnac Chiado, em Lisboa, para escutar (e falar sobre)
Mati.
Lançado no ano passado, o álbum de estreia da cantora moçambicana, produzido por Jori Collignon, só provou aquilo que já todos sabíamos: existia muita música dentro dela que precisava de sair cá para fora. Antes de chegarmos aqui, os apontamentos foram deixados em projectos como Wraygunn, Cacique’97 ou Gospel Collective, mas também em participações em faixas de Valete, Sir Scratch, Bob Da Rage Sense, Medeiro/Lucas, Terrakota, Rodrigo Leão ou Rocky Marsiano.
“Decidindo-se num meio termo entre vanguarda e ancestralidade, de ligação umbilical a Moçambique,
Mati encontrou um
groove prolongado para sentirmos, de olhos fechados, trilhar os ossos e completar a alma”, escrevia Pedro João Santos na
reportagem da apresentação do longa-duração no Lux Frágil. Daqui a três dias, uma nova oportunidade para entender, com a ajuda da própria autora, as propriedades curativas deste conjunto de nove canções que agora tem também existência no formato abordado exclusivamente no Sob Escuta: o vinil, pois claro.