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Fotografia: Jamie Macgregor
Publicado a: 12/03/2019

“Velvet” é a faixa que marca a estreia de Pedro Correia pela turma do Monstro Roxo.

M.A.F. junta-se à Monster Jinx: “Sempre me identifiquei com a linguagem estética e a ética de trabalho deles”

Fotografia: Jamie Macgregor
Publicado a: 12/03/2019

M.A.F. é a mais recente contratação da Monster Jinx. Para celebrar a ocasião, o produtor de Coimbra apresentou “Velvet”, o tema de estreia pela editora que já leva mais de 10 anos no panorama português.

Pedro Correia está habituado a “voos” internacionais, mas, dentro de portas, apenas a Moriko Masumi e COLÓNIA CALÚNIA contavam com criações suas nos respectivos catálogos. A Monster Jinx junta-se agora à lista de selos que chamou os “serviços” de M.A.F., ele que já tinha colaborado com Maria, a penúltima aquisição do colectivo português, que fez a ponte entre o produtor e a label que defende desde 2017.

“Nós conhecemos o M.A.F. por intermédio de outro elemento da Jinx, o Maria. O entendimento foi imediato”, revelou DarkSunn ao Rimas e Batidas. “Começámos a conviver tanto em Lisboa como no Porto, com o M.A.F. a ser presença habitual nas nossas festas e no antes e depois também. Musicalmente, ele está totalmente alinhado, portanto foi uma decisão fácil para nós o convite. Ele aceitou e o resto será história.”



Posto isto, já dá para começarmos a imaginar o nome de M.A.F. no alinhamento das habituais compilações da MJ, algo que não acontecerá ainda em ROXO 05, o próximo esforço colectivo, cujo alinhamento “já se encontra fechado”, confirmou DarkSunn ao ReB. “Ele está com alguns projectos em mente para os próximos tempos. Mais novidades virão!”, garantiu.

O produtor explicou como a mudança para Lisboa facilitou a aproximação à turma roxa: “Sigo o trabalho da MJ há muito tempo. E quando digo muito tempo será provavelmente desde o início. Sempre me identifiquei com a linguagem estética e a ética de trabalho deles. Depois de ter vindo para Lisboa, as coisas aconteceram de forma natural, tendo feito música e amizades muito fortes com pessoas relacionadas com a MJ, como é o caso do Maria e do DarkSunn. Digo de forma natural, porque acho que temos uma maneira semelhante de ver a música e a vida e, como consequência, acabámos por partilhar o quotidiano. Nesse seguimento o convite surgiu de forma igualmente natural, quase como uma continuação lógica do nosso relacionamento. Depois de algumas canções, muita música e muitas festas, demos o passo.”

Sobre “Velvet”, faixa que marca a estreia pela nova editora, M.A.F. contou como tentou corresponder aos ideais sónicos do grupo liderado por DarkSunn: “O tema foi começado noutro contexto, mas finalizado a pensar na MJ. Uma das coisas que sempre me fascinou na MJ foi a ideia do ‘independent or nothing’, e isso pode ter várias interpretações, mesmo ao nível estético. Ser honesto ao feeling, independentemente de géneros e preconceitos, e não ter medo de arriscar instrumentos ou sonoridades. No fundo acreditar na expressão artística e deixar isso falar por si. Mas sendo mais específico, explorei mais synths e efeitos e também diferentes técnicas de sampling e colagem. Como o padrão de trabalho na Jinx é elevado e são todos pessoas extremamente talentosas, senti pelo menos a necessidade de não baixar esse padrão. Essa foi a minha única preocupação.”


M.A.F.: “Interesso-me muito pela musicalidade das coisas”

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