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Encontro de titãs na remistura de “Cidade Cinzenta”. KESO trocou as voltas à faixa do mais recente disco de Maze e deu-lhe uma roupagem totalmente diferente, criando um ambiente oposto àquele que Mundo Segundo concebeu inicialmente para o colega dos Dealema.
“Já não me lembro se foi o Maze ou se fui eu mesmo que me ofereci para o fazer. Mas devo ter sido eu porque acho que ele não tinha pedido nada. Já há uns belos meses que lhe tinha pedido isto. É habitual fazer isto com sons de amigos. É uma forma de treinar abordagens diferentes ao estilo deles”, conta Marco Ferreira ao Rimas e Batidas.
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De tantas canções, “Cidade Cinzenta” foi a escolhida. KESO explica o porquê: “A escolha justifica-se pela letra. O beat do Mundo é espectacular, dá uma vibe mais divertida e funky. Eu só quis enfiar a letra num mood mais saudosista e espacial. O disco está repleto de boas letras.”
Depois das colaborações em “Canta Filma Realiza” e “Nasce um novo dia” ou uma epifania instrumental, os dois artistas do Porto voltam a encontrar-se. O amor pela Cidade Invicta é a grande motivação para este reencontro. “O Maze é grande. E a minha relação com o Porto também. Sou da casa. Dou a cara pela cidade. Continuo no mesmo bairro e nas mesmas ruas desde criança e cada vez mais gosto disto. Passei algum tempo fora, mas nunca deixei de fazer visitas frequentes, acompanhei as diferentes fases da cidade e consigo tê-la em comparação com muitas outras. O Porto é incrível e calhou-me a sorte de ter nascido Tripeiro”, remata o Original Marginal.
Recentemente, KESO tocou na primeira parte do concerto de apresentação de Papillon. O autor de KSX2016 foi um dos nomes escolhidos pela equipa do ReB para a Caderneta de Génios.