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Texto: ReB Team
Fotografia: Vasco Coutinho
Publicado a: 17/11/2025

Em Mafra e com entrada gratuita.

Iúri Oliveira apresenta Manifesto ao vivo no Salão Imersivo do Museu Nacional da Música

Texto: ReB Team
Fotografia: Vasco Coutinho
Publicado a: 17/11/2025

No final deste mês, a 30 de Novembro pelas 18 horas, Iúri Oliveira volta a apresentar ao vivo o seu álbum de estreia Manifesto, desta vez no Salão Imersivo do Museu Nacional da Música, em Mafra. O concerto está inserido na programação criada para celebrar a reabertura daquele equipamento cultural e é de entrada livre, mediante reserva online.

O nome de Iúri Oliveira tem sido uma das maiores constantes na música portuguesa dos últimos anos. No longo currículo do percussionista contam-se colaborações com Sara Tavares, Dino D’Santiago, Branko, Ana Moura ou Criatura, e desde 2022 que se vão também somando alguns trabalhos em que assina com o próprio nome, como as bandas sonoras para filmes — a mais recente, Soco a Soco, foi construída na companhia de André Júlio Turquesa e Gaspar Varela — ou os singles “Casa” e “Habitat”. Mas a mais importante inscrição nesse catálogo de edições enquanto artista principal foi, claro, o álbum de estreia Manifesto, dado a conhecer no início deste ano e prontamente dissecado pelo autor numa nova entrevista dada ao Rimas e Batidas.

O olhar mais crítico a esse LP de apresentação chegou alguns dias depois a estas páginas, com Rui Miguel Abreu a destacar Manifesto numa das edições da sua coluna Notas Azuis:

“Muito menos focado em desfilar uma série de idiomas rítmicos de diferentes culturas e músicas do que encontrar-se a si mesmo nesse intrincado emaranhado de sons, Iúri vai tecendo com as linhas da sua musicalidade singular o tecido do seu próprio mapa, com impressionante mestria técnica, claro, mas, mais importante talvez, com uma entrega que é claramente emocional e que também se expressa na forma como permite que o mundo natural e real interaja com as suas composições através de gravações de campo, de sons da natureza ou de conversas com quem possa aparecer no tal caminho que vai trilhando, como o sábio pastor que o alerta para as condições do tempo, que é quem manda, assegura. Talvez esse tempo, que se faz de sol e chuva, seja incontrolável, mas já o tempo rítmico, de complexidade matemática assinalável, resolve-se de forma simples nas mãos de Iúri, mesmo quando — como na vida — lhe escorre entre os dedos quando mergulha as mãos na água e daí extrai padrões fluídos que nos parecem submergir num universo de belezas subaquáticas, como bem demonstrado em ‘Manifesto 3’.”


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