pub
“Quando Te Fores Embora” marca o início de uma nova era para IOLANDA, que agora assume o nome próprio em letras maiúsculas, ao contrário do que vinha fazendo até aqui. Lançado há uma semana, o tema assume-se como primeiro vislumbre de um álbum de estreia que está previsto para este ano.
Num gesto de emancipação criativa e emocional, a cantora apresenta-se mais madura, destemida e pronta para confrontar o que precisa de ser deixado para trás. A canção, que mistura uma pop delicadamente construída com guitarras atmosféricas e uma voz que nunca hesita, é uma carta de despedida — não só a alguém, mas talvez também a versões anteriores de si mesma. “Escrevi-a porque cansei-me de pedir desculpa por existir”, diz IOLANDA através de um comunicado sobre a faixa germinada no seio de uma equipa de criativos que, da concepção à produção da música, incluiu nomes como pikika, Tayob J., Rodrigo Correia ou o habitual cúmplice Luar.
Este lançamento consolida o percurso impressionante de IOLANDA, que nos últimos dois anos se destacou como uma figura central da nova pop nacional com um par de EPs — Cura (2023) e OLHAR P’RA BAIXO (2024) —, uma vitória no Festival da Canção’24 e respectiva participação na Eurovisão do mesmo ano, tendo voltado a essa grande montra europeia em 2025 para prestar um tributo a Céline Dion. A sua forte presença numa esfera mais global da indústria musical foi selada quando fez capa da playlist GLOW, do Spotify, tendo tido a sua cara projetada em plena Times Square, Nova Iorque.
O próximo passo será ao vivo: no dia 10 de Julho, IOLANDA sobe ao palco WTF Clubbing do NOS Alive’25 para estrear algumas das novas sonoridades que vão dividir espaço no alinhamento com “Quando Te Fores Embora”, naquele que será o seu aguardado primeiro registo de longa-duração.
pub