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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 23/08/2023

Um último voo partilhado.

International Anthem homenageia jaimie branch com imagens da Breezy March

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 23/08/2023

Estreou no dia em que se assinalou um ano desde a morte de jaimie “breezy” branchBreezy March, uma marcha palmilhada por familiares e amigos da trompetista e compositora norte-americana em Brooklyn, aconteceu a 26 de Setembro do ano passado e foi divulgada, em vídeo realizado por Cyrus Moussavi, ontem, dia 22 de Agosto.

As imagens da marcha em honra de uma das figuras mais entusiasmantes do jazz feito a partir de Chicago chegam dias antes da edição de Fly or Die Fly or Die Fly or Die ((world war)), álbum póstumo a ser lançado pela International Anthem — que teve o seu primeiro vislumbre em “take over the world” — já na próxima sexta-feira, dia 25. “simple silver surfer” foi a faixa que acompanhou as cerimónias ambulantes, que tiveram início na loja de discos Red Hook — onde branch gravou FLY or DIE —, em homenagem à respectiva autora cujo tema ecoou por uma série de instrumentos tocados em uníssono por uma larga fatia de marchantes liderada pelo irmão de jaimie, Russell.

Já sobre o álbum que estreia daqui a dias sabe-se que foi gravado em Abril do ano passado, numa residência artística no Bemis Center for Contemporary Arts, em Omaha, Nebraska, e que estaria praticamente terminado aquando a sua morte meses depois — faltavam-lhe apenas finalizar detalhes ao nível da mistura, da nomenclatura e do design. Só assim a editora de Chicago se permitiu a levar o projecto para a frente, com o aval da família de branch e dos seus companheiros de estúdio e palco, Lester St. Louis, Jason Ajemian e Chad Taylor — eles que, sobre o legado da irreverente instrumentista que trouxe frescura ao free jazz contemporâneo, escrevem nas notas preambulares do disco:

“A jaimie nunca foi de ideias pequenas. Ela sempre pensou em grande. No minuto em que lhe dissessem que ela não podia fazer alguma coisa, ou que algo seria demasiado difícil para concretizar, mais determinada e focada ela se tornava. E este álbum é grande. Muito maior e mais exigente — para nós, e para vocês — do que qualquer outro disco FLY or DIE. (…) A jaimie queria que este álbum fosse exuberante, grandioso e cheio de vida, tal como ela era. Cada vez que o ouvimos, sentimos a sua marca profunda em toda a música, e vemo-nos a todos a fazê-lo juntos.”


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