Com lançamento em vista para o dia 11de Outubro, ÉTER marcará a estreia de INÊS APENAS no formato de álbum e vê hoje a sua faixa-título revelada.
“ÉTER” tem produção e teclados de Constantino, co-produção, vozes e pianos de INÊS APENAS e ainda a guitarra portuguesa dedilhada por João Tojeira. A canção sucede a “Se Ao Menos” (em colaboração com IRMA) e foi apresentada com um videoclipe realizado por Ana Viotti. Sobre o tema e a peça visual que o acompanha, a artista de Leiria refere que:
“‘ÉTER’ é a canção que dá início ao meu álbum, escrita e composta como uma introdução a este universo. Falo sobre os pensamentos intrusivos que invadem, diariamente, a nossa mente e de como os nossos sentidos, aparentemente, nos enganam sem darmos conta. ‘ÉTER’ é uma realidade para além do infinito e das estrelas, um universo puro e eterno que marca uma viragem artística pensada ao pormenor. ‘ÉTER’ é ilusão, é sonho, é engano e mistério. O videoclipe demonstra, muito objetivamente e num jogo de luzes frenético, o peso destes nossos pensamentos intrusivos. Trabalhar com a Ana Viotti e a sua equipa foi um processo conjunto muito bonito e profundo. Sinto que ela conseguiu transmitir na sua arte a minha visão da canção. Foi uma simbiose super especial que trouxe ao mundo uma obra da qual nos orgulhamos muito. O coreógrafo e bailarino Renato Garcia incorporou, emocional e fisicamente, tudo o que a canção pedia e não existia outra pessoa em Portugal capaz de interpretar esta canção como ele o fez.”
INÊS APENAS conta com os EPs um dia destes (2022) e Leve(mente) (2023) no currículo e pelo meio somou uma participação no Festival da Canção’23. Agora prepara-se para elevar a fasquia com o seu primeiro trabalho no formato de longa-duração, ÉTER, que será editado daqui a um mês e contará com Constantino, NED FLANGER, miguele, LEFT., Luar, DØR e YANAGUI a auxiliar a cantora, pianista e compositora na produção. Em relação ao projecto, INÊS APENAS refere ainda que:
“Este é um álbum totalmente em português sobre a dicotomia entre o real e o ilusório, entre verdadeiro-falso, bem-mal, morte-vida, numa procura sonora constante sobre a perceção da realidade. Inspirado na Teoria das Ideias de Platão, o disco espelha as incongruências da vida e os obstáculos constantes que enfrentamos na nossa sociedade, numa dualidade de realidades, sejam elas verdade ou mentira, sejam elas criadas na nossa mente, observadas ou sentidas com os nossos cinco sentidos”