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Fotografia: Geraldo Ferreira
Publicado a: 03/09/2025

A trilogia de O Dread Que Matou Golias culmina com um espectáculo que promete ser especial.

Holly Hood anuncia Opressionismo e avança para o Coliseu: “Não quero mudar de estilo para poder sobreviver na música”

Fotografia: Geraldo Ferreira
Publicado a: 03/09/2025

Holly Hood vai apresentar-se em nome próprio no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, a 14 de Março de 2026. Quase uma década depois de iniciar a sua carreira a solo com O Dread Que Matou Golias, uma trilogia que teria seguimento com Sangue Ruim, agora o rapper de Loures prepara-se para lançar Opressionismo

É o terceiro e último capítulo deste projecto de longa-duração, um ciclo que culmina com um concerto especial numa das salas mais emblemáticas do país. Já ouvimos as faixas “Chorar por Ninguém” e “Água do Crime” (que até teve direito a um perfume com o mesmo nome), em breve haverá mais uma mão cheia de temas do projecto. A próxima, que será revelada já este mês de Setembro, chama-se “Daddy”.

Para antecipar o marco que será o espectáculo no Coliseu dos Recreios, o lançamento de Opressionismo e reflectirmos sobre a década que passou, o Rimas e Batidas entrevistou Holly Hood numa tarde de Verão nos Olivais.



Em 2016, em “Cartas da Justiça” de O Dread Que Matou Golias, já dizias: “Não quero uma taça, eu quero Coliseus”. 10 anos depois, porquê agora? Era o momento certo, para fechar a trilogia anunciada desde o início?

Porque surgiu a oportunidade, alinharam-se as coisas todas para fazer este concerto, existem condições… Até então não tinha dado. 

E se calhar também há hoje um público diferente e maior do que havia há 10 anos, embora na altura também já houvesse muita gente a ouvir rap.

Sim, mas tanto há pessoas que vêm e vão, como aquelas que vêm e ficam… Sinto o público de há 10 anos diferente do público de há 5 anos e também é diferente do público de agora. Muda bué e muito rápido. Mas, de todas as fases, aquela em que faz mais sentido este concerto é agora com a terceira parte do álbum. Agora posso tocar tudo.

É o fim do ciclo da trilogia, iniciado há 10 anos?

Vejo mais como o início de outro do que o fim… Porque o fim de uma coisa é sempre o início de outra. É sempre uma questão de perspectiva, mas gosto mais de ver como um início.

Estás a preparar algo especial?

Sim, até aqui tenho tocado sempre mais ou menos versões do mesmo concerto, tirando uma cena específica que fiz com os PAUS no Alive em que fizemos meio concerto deles, meio concerto meu. Isto vai ser completamente diferente, não só a nível sonoro, com uma banda, como a nível visual… Vai ser inovador. Nunca toquei com banda, agora vou ter músicos a acompanhar-me do início ao fim do concerto. Ainda não estamos nos ensaios, mas já comecei a pensar nas ideias para os arranjos.

Suponho que vás ter convidados, também.

Vai haver, mas se calhar não num formato habitual. Ainda não quero falar muito disso. Mas acho que Portugal inteiro devia ir ao Coliseu. Estamos a preparar uma cena mesmo especial e eu não sou nada de meter açúcar por cima das cenas. Mas quando te estou a dizer que é especial, é mesmo especial. Entro em palco e passados 20 segundos estás de boca aberta. Não estou a brincar. 

E estás a planear, depois do Coliseu, teres um ano mais focado na estrada?

Sim, a cena é exactamente essa. O concerto especial que vamos ter no Coliseu não vai dar para transpor a 100% para os concertos na estrada, mas vamos tentar ao máximo levar aquilo para a estrada, sim.

Lembro-me de, há 9 anos, quando te entrevistei sobre O Dread Que Matou Golias, me contares sobre uma edição física especial com os três discos… É algo que se mantém nos planos?

É para acontecer. Não me lembro exactamente do que disse na altura, mas vai ser uma edição especial em vinil. Há dois ou três detalhes que ainda não estão definidos, mas é isso.

E a terceira parte do álbum vai estar cá fora antes do Coliseu?

Sim, faltam cinco músicas para terminar a terceira parte. Já saíram a “Chorar por Ninguém” e a “Água do Crime”, faltam mais cinco. Este mês vamos ter outra, a primeira do novo ciclo. Chama-se “Daddy”, até já pus uma preview num story, é uma música de heartbreak mas é um banger. Não é chorona como o “Chorar por Ninguém”, é mais banger.

E as restantes músicas que aí vêm, como vão ser?

Desta terceira parte, que se chama Opressionismo, acho que já dei as mais lamechas que na verdade é o “Chorar por Ninguém”. O “Daddy” não é lamechas, mas é heartbreak. Daí para a frente é só padradas. 

Porquê Opressionismo?

É uma catalogação, há uma cena que eu curto que é a arte opressiva. Isto é um bocado ir contra uma ideia do Nietzsche, que diz que a arte serve para fazer as pessoas transcender e que a política serve para oprimir. Eu acho que também dá ao contrário. Também podes fazer as pessoas transcenderem através da opressão na arte. Por exemplo, o Hipônax, que eu tenho tatuado no braço, é um caso disto. É o poeta que é creditado como inventor da poesia ofensiva. É um bocado aquilo que eu faço também, e arranjei o nome de Opressionismo, fazer transcender através da opressão, da poesia má, das estigas.

E este é um projecto que foste fazendo com os anos, apesar de parte dele já estar definido na tua cabeça há algum tempo.

Acho que ninguém tem um álbum que foi tanto “fazendo” como eu, porque durou 10 anos. 

Este também não é um álbum normal, não é?

Não é um álbum normal agora, mas daqui a 20 anos pode vir a ser um álbum completamente normal para quem o ouvir. O álbum durou 10 anos a sair, essa é que é a parte que não é normal. Mas daqui a 10 anos podes ouvir aquilo como um álbum normal. Se calhar um álbum um bocadinho maior, com 21 faixas… A parte fixe disto é que vais ouvir faixas de O Dread Que Matou Golias de 2016 e vais ouvir faixas do Opressionismo e notas as diferenças. Quase como no filme Boyhood, em que gravaram o filme durante 11 anos. Demora muito tempo a fazer, é preciso alguma coragem artística, por isso é que não vês muita gente a fazer. Ou coragem artística ou estupidez ambiciosa, mas é o que é. 

E, para quem foi acompanhando o processo em tempo real, foi acompanhando cada fase, que reflectia coisas diferentes e uma evolução.

Esse é um bocado o objectivo, a evolução, seja para melhor ou para pior. Não quero começar no zero e acabar no 10, é o que é. Comecei de uma maneira, agora é acabar de outra. Não só na escrita como na própria performance, não só em mim como no Here’s Johnny. Porque estás a ouvir beats do Johnny com 10 anos de diferença, também sentes essa evolução. E é isso que eu queria que as pessoas sentissem ao ouvir o álbum e que sintam, sei lá, quando ouvirem o álbum daqui a 20 anos. Ouvem a primeira faixa e percebem que aquilo não é bem da mesma altura da última. 

Mas, como é um disco dividido em três partes e apresentado dessa maneira, as pessoas também podem ouvir de forma separada, como três discos.

Sim, eu faço a comida e meto em cima da mesa. Depois vai lá comer quem quiser e como quiser. Se queres comer com um garfo, com uma faca ou com os pés, tu é que sabes. Eu meto em cima da mesa. E não forças ninguém a comer. Acho que esta lógica, esta frase, até é da Erykah Badu. Metes em cima da mesa e quem tiver fome que venha comer. Por isso é que também não aceito que me venham com receitas para eu fazer. 

Olhando para trás, nestes 9 ou 10 anos, agora que estás na recta final deste projecto, era aquilo que querias ter feito quando imaginaste o álbum em 2016?

Eu não tinha uma cena super idealizada. Tinha uma ideia, quase uma luz, e vamos atrás da luz e vamos descobrindo coisas pelo caminho. Não havia nada super estabelecido. Mas havia umas guidelines, uma ideia geral, e pelo caminho vais percebendo que há cenas que fazem mais sentido. E conforme vais fazendo mais músicas e tendo mais ideias, vais percebendo que isto aqui já não faz tanto sentido, que aquilo ali faz mais. E vais moldando a cena. 

Sobre a marca de perfumes que lançaste recentemente e o primeiro perfume, o “Água do Crime”, como surgiu essa ideia?

Eu sou uma pessoa… Quando a vida não vai bem, eu meto-me a aprender coisas, que é para não pensar muito na vida. E a cena da perfumaria é algo que eu quase nem escolhi. Eu tenho um hiperfoco e não escolho bem as cenas em que me foco. Neste caso, foquei-me na perfumaria. Quando dei por mim, já sabia sobre aquilo e não é uma coisa muito fácil de aprender, a não ser que vás para a escola em França e tinha alguma informação. Dei por mim a saber fazer perfumes e é algo que junta muitas coisas de que curto. Como o coleccionismo, porque tens de coleccionar ingredientes neste momento tenho uns 350 em casa. Também junta a parte artística, porque, se pensarmos sobre isso, tens arte para os ouvidos que é a música, tens a arte para os olhos que pode ser o cinema e a única arte que tens para o nariz é aquilo que os perfumistas fazem. E tu consegues comunicar e sentir coisas, consegues lembrar-te de uma coisa que te deixa triste, consegues ficar nostálgico com um perfume. Não é visto assim por toda a gente, mas é como arte para o nariz. Então lancei a minha marca… Tal como lancei a minha label para lançar as minhas músicas, fiz a minha marca, Pontimolla, para expor as minhas criações olfactivas. A cena da cosmética em Portugal é bem complicada, então não vou arriscar muito, mas antes de 2026 vou lançar um segundo perfume. E é para ir lançando. 

No fundo, é mais uma área para a qual podes canalizar a tua criatividade, que tanto aplicas na música, na escrita, no vídeo, na ilustração…

Exactamente, eu sempre aprendi quase tudo à volta do que é preciso para completar as coisas da música. O vídeo para os videoclipes, a ilustração para as capas, a mistura e masterização… A perfumaria é que é totalmente ao lado.

Mas, neste caso, até associaste o teu primeiro perfume a um single, dando-lhe o mesmo nome.

Porque, em primeiro lugar, acho que “Água do Crime” é um grande nome para um perfume. E o nome do perfume até apareceu primeiro do que o nome da música, eu já tinha a música mas não tinha refrão nem nada. E depois pensei: “Vou lançar um perfume, vou fazer um refrão e pôr o nome do perfume.” Originalmente até se iria chamar “Água do Crime Freestyle”, mas depois não valia a pena. E lancei a marca em Junho, a primeira vaga de perfumes que fiz vendi logo no primeiro mês, e agora estou a fazer mais para começar a vender em Setembro. E estou sempre à procura de ingredientes e a testar novos.

Há alguma área criativa que nunca tenhas explorado, mas que gostavas?

Uma cena que curto e que nunca fiz é serigrafia. Dou-me muito bem com o pessoal da serigrafia, a caixa do perfume até é impressa em serigrafia num amigo meu. Estudei serigrafia na António Arroio, gostava, mas já é tanta coisa que não me vou mandar muito por mais coisas. Só a perfumaria já é um mundo… E, repara, eu faço rap desde os 12 anos. Hoje tenho 37. São muitos anos de rap. Então, um gajo também precisa de vez em quando de uma cena nova, porque rap é aquilo que já está definido, fazer rap para todo o sempre. Eu já tenho mais anos de vida enquanto rapper do que sem ser. 

O que é que te estimula para continuares o desafio criativo do rap? É o mesmo que sentias no início? Ou a experiência traz-te vontades e estímulos novos dentro do rap, prazeres diferentes relacionados com a escrita?

Há uma parte que é a mesma coisa de sempre, que é tentares constantemente seres melhor do que já foste, nem que seja um bocadinho. Mas eu sinto que, antigamente, havia uma necessidade grande não só de competir comigo mas também de competir com os outros. Hoje em dia já não tenho essa cena. Acho que fiquei mais competitivo comigo próprio, mas com os outros já não…

No início também te querias apresentar, não é?

Sim, e mesmo quando há 10 anos lancei O Dread Que Matou Golias, que também foi a apresentação a solo… Mas hoje já não há assim tanta coisa que me estimule. O que faço hoje em dia é arranjar uma música ou outra de que goste e consumir aquilo até ao infinito, porque ouvir álbuns… Tens bués hoje em dia, comparado com o que havia há 10 anos. 

Em relação ao futuro, obviamente o Coliseu vai ser um marco importante no teu percurso, mas o que é que gostavas mesmo de concretizar, tendo em conta o que já fizeste? Ou, na verdade, tentas não traçar grandes objectivos futuros para não te pressionares a ti próprio?

Sei mais aquilo que não quero fazer do que aquilo que quero fazer. Porque defino-me mais assim, para onde é que não quero ir, e quando o fazes acabas por também estar a definir para onde é que vais.

O que é que não queres fazer, então?

Não quero andar a saltar como algumas pessoas fazem e têm de fazer para sobreviver de estilo de música. Não me quero sentir obrigado a fazer aquele pop rap que vende. Porque, se fores ver, o que vende hoje em dia não é o rap. É o pop rap, o rap fofinho. Não tens ninguém com barras a fazer palcos principais. Todos os que o fazem, se têm essa vertente também têm aquela vertente super fofa e apelativa para toda a gente. E eu não quero fazer isso, não quero ir para aí. Não me importo de ir lá, molhar o pé e voltar isso sempre fiz. Mas não quero andar a mudar de estilos de música só para poder sobreviver na música. Também não quero fazer feats com pessoas de que me arrependa. Eu já não faço muitos, então agora… 

Já agora, vai haver algum feat nalguma das músicas novas?

Vai, pelo menos um, mas essa parte fica para quando sair.

Mas estas linhas orientadoras que estás a definir para ti próprio, dirias que já estavam na tua mentalidade há 10 anos? Ou foi acontecendo com o tempo?

Eu não mudei radicalmente da noite para o dia, por isso tinha um bocadinho. Nunca fui muito de fazer feats, mas hoje estou mais picky. Sobre o pop rap, sempre houve people a safar-se exactamente porque fazia isso. A cena é que, hoje em dia, há gajos que só fazem isso e que antigamente eram os rappers mais hard do planeta. Só que, se continuam assim, não comem então têm que ir para ali. E eu não sou contra, como te disse vou lá de vez em quando fazer um refrão mais pop, mais cantado, que eu sei que é mais catchy, que é aquilo de que a música precisa… Agora, mudar a minha personalidade toda para vender concertos? Não. E acho que se houvesse mais pessoas com este statement fazia com que se melhorasse um bocadinho, em termos de rap, os concertos.

O rap em Portugal também mudou bastante nos últimos 10 anos, massificou-se completamente.

Uma cena que acho que influenciou foi quando os algoritmos começaram a mudar. Antigamente era mais orgânico, conseguias chegar a sítios gigantes assim. Hoje, se meteres 10 euros, chegas muito mais longe do que se não meteres dinheiro nenhum. O algoritmo foi mudado para fazer isso e é algo que molda como as pessoas… O people fica à espera que as coisas lhe caiam à frente. Tens um telemóvel, um computador, e estão sempre a aparecer coisas. Ninguém se mexe muito. Então o algoritmo molda e influencia isso. E vês pessoas que lançam músicas, que na primeira semana atingem números gigantes, mas quando acaba a promoção, acabam os números. Não é que o algoritmo tenha mudado a maneira como as pessoas ouvem rap, mas mudou aquilo que chega às pessoas. Antigamente tanto havia uma cena patrocinada como uma cena orgânica com milhões de views. Hoje em dia é mais difícil ter uma cena orgânica assim.

Outra questão: também sentiste a tua própria influência naqueles que vieram depois de ti, ao longo destes 10 anos? Sentes que fizeste essa escola?

Sim, não fui o único, uma pessoa não faz nada sozinho, mas sinto para o bem e para o mal. Não sou aquela pessoa que acha que copiar é uma homenagem… Acho que tiveste contacto com alguma coisa que te fez sentido de uma certa maneira e tu queres fazer, enquanto artista, as outras pessoas sentirem o mesmo e não sabes como. Então vais ali por necessidade, um bite aqui e ali. Mas os rappers dão-me props e sempre senti muito love. E estou a criticar e a hiperbolizar, mas também é fixe quando vês um puto novo que dá um bocadinho do teu flow na sua música… Mas sempre senti esse love dos rappers e dos fãs.

E também te mantiveste sempre próximo e a colaborar com nomes grandes, dos grandes palcos, e nomes do underground.

Eu não tenho esse julgamento… Mais pessoas ouvem-te a ti, menos pessoas ouvem-no a ele, mas no fundo o que me importa não são os números, é o cinturão invisível que tens na cintura. Depende da cor do teu.

E ainda sobre o futuro, vês-te a continuar sempre a trabalhar com o Johnny? Também é algo que faz parte da tua identidade musical e artística, os beats dele?

Sim, aliás, a minha cena não faz sentido nenhum sem o Johnny. Nem dava para fazer de outra maneira.

Achas que, sem ele, não o farias?

Acho que sem o Johnny não teria feito nada do que fiz até agora. Eu nem consigo imaginar um álbum com beats de outra pessoa. São muitos anos, muito hábito de ouvir as coisas assim. Tenho uma simbiose muito boa com ele. Quase que nem preciso de falar com ele quando as coisas estão ou não estão fixes. Nem sei trabalhar com outra pessoa, eu nunca entrei num estúdio profissional na vida. Sempre que me pedem feats ou whatever, gravo no Johnny ou na minha casa, que é um bocado a mesma coisa. Mas até prefiro gravar no Johnny, porque estou com ele e tenho ali a opinião dele. Mas ya, não consigo imaginar o meu trabalho sem o Johnny. Nem para trás mesmo. E é em tudo mesmo. Por exemplo, o grafismo todo da minha cena de perfumes foi o Johnny que fez. Estamos ligados em tudo.

Claro, literalmente cresceram e começaram juntos. Pegando nisso, têm planos para a Superbad enquanto label, enquanto marca? Gostavam de trabalhar com mais pessoas nos próximos tempos?

Eu acho que a Superbad sobrevive até hoje mesmo por não ter um plano. E por ser uma cena que vai acontecendo. Que acabe quando a gente morrer, ou, se for para continuar, que seja. É algo que não vai acabar por não gerar dinheiro. É uma coisa que temos, a nossa marca, a nossa label, a nossa cena, e é go with the flow. Mano, tu acompanhas o rap há muito tempo e sabes quantas e quantas labels já existiram que hoje não existem. E muitas foi porque tinham um plano traçado de chegar aqui e ali e não chegaram. A coisa morreu. Nós não temos isso é a nossa coisa, como sempre tivemos, para lançarmos música. 

Certo, estava também a referir isto porque já trabalharam com outras pessoas ao longo dos anos, fora do núcleo inicial, e também havia esse foco.

Sim, mas a cena de lançar outras pessoas é algo em que já não estamos a trabalhar… Já não nos estamos a focar nisso. Agora estamos mesmo os puros.


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