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Texto: ReB Team
Fotografia: Jack McKain
Publicado a: 15/07/2020

O segundo avanço do sucessor de Jardín é um banger em esteróides a pedir praia e mojitos.

Gabriel Garzón-Montano explora o seu lado hitmaker em “Agüita”

Texto: ReB Team
Fotografia: Jack McKain
Publicado a: 15/07/2020

O anúncio chegou com o seu mais recente single, “Agüita”: o novo álbum de Gabriel Garzón-Montano fica disponível no dia 2 de Outubro via Jagjaguwar (numa parceria com a Stones Throw Records).

“O género [musical] nunca esteve em consideração [para mim]. A ideia de género usa o medo de falhar como base. Géneros metem a música em caixas. Este álbum é anti-género. Anti-medo. Anti-caixas”. É desta forma que o multi-instrumentista apresenta a sua próxima obra. Essa ideia de fluidez atravessa as duas primeiras amostras do longa-duração, “Someone” e “Agüita”, com que vai da balada r&b (com cadência funk) que serviria a Daniel Caesar, por exemplo, até ao trap latino, uma investida que seria mais normal encontrarmos nas discografias de Bad Bunny e J Balvin.

No site da Rough Trade, a descrição apresenta a explicação para esta mistura: “O que fica é uma jornada ultra-pessoal que passa pelas três personagens diferentes que constituem a personalidade de GGM: o protagonista afável, o impressionista melancólico e criador de êxitos latino-urbanos.”



Em 2017, ano em que lançou o projecto Jardín pela editora de Peanut Butter Wolf, Rui Miguel Abreu assistiu a uma actuação sua no SXSW, em Austin, Texas, reconhecendo-lhe de imediato as capacidades para uma futura carreira fulgurante:

“Mas foi numa pequena sala, a Elysium, que vimos Gabriel Garzón-Montano, homem da Stones Throw – label que tem um incontornável showcase marcado para depois de amanhã na sala Main – a deslumbrar a pequena audiência (a sala é do tamanho da ZdB, não maior). Acompanhado por um incrível baterista que também disparava samples, Gabriel apresentou-se ao piano e orgão, comunicador, irrequieto e pronto a responder a perguntas do público. Mesmo na nossa língua: ‘Gabriel, quando é que vais a Portugal’. ‘Em breve espero, quero muito ir. Convidem-me!’ Não nos parece que venha a ter que esperar muito. O talento revelado na sua estreia na editora de PB Wolf é real, palpável e com enorme potencial.”

Em Fevereiro deste ano, o músico nascido em Brooklyn levou um medley das duas faixas anteriormente mencionadas (mais “Bloom) até ao A COLORS SHOW, em mais um momento de demonstração de força e talento. Promotores portugueses, não percam a oportunidade de trazê-lo, mal seja possível e oportuno.


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