pub
FUTUROMANIA: Electronic Dreams, Desiring Machines and Tomorrow’s Music Today é o título da próxima obra assinada por Simon Reynolds e está neste momento em pré-venda. A edição acontece a 11 de Abril de 2024 pela White Rabbit.
No regresso aos livros, quase 8 anos após Shock and Awe: Glam Rock and Its Legacy, from the Seventies to the Twenty-first Century, o jornalista e crítico musical inglês debruça-se sobre o impacto que os avanços na electrónica e nas ferramentas digitais tiveram na música pop desde os anos 70 até ao presente através de um conjunto de ensaios e entrevistas apresentados de forma cronológica. Em suma, estas mais de 300 páginas servem como uma “celebração da música que tem um sabor a amanhã.”
Na descrição que a White Rabbit usa para dar a conhecer este tomo, é-nos referido que serão passados em revista os legados de gente como Giorgio Moroder, Donna Summer, Ryuichi Sakamoto, Boards of Canada, Burial ou Daft Punk. Num lado mais técnico desta obra, fala-se sobre a importância da tecnologia na evolução do som da pop, destacando-se algum do hardware e software fulcral dos últimos 50 anos, como o auto-tune, aqui apontado como sendo a ferramenta que definiu o rumo musical deste século — uma revolução também já explorada por Vasco Completo nestas páginas.
Simon Reynolds é natural de Londres e, aos longo das últimas décadas, firmou-se enquanto um dos críticos e jornalistas mais respeitados no circuito da música, tendo lançado vários livros de referência — desde Rip It Up and Start Again: Postpunk 1978–1984 a Retromania: Pop Culture’s Addiction to Its Own Past — e assinado peças para algumas das publicações mais respeitadas do meio — há textos seus espalhados pela The Wire, Spin, Rolling Stone, The Guardian, Pitchfork ou The New York Times. Em 2019, a propósito do convite para ser orador numa edição do MIL, Pedro João Santos conduziu-lhe uma esclarecedora entrevista para o Rimas e Batidas.
pub