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Publicado a: 12/01/2017

Fuse: “Nunca imaginei lançar um disco de hip hop aos 40 anos”

Publicado a: 12/01/2017

[ENTREVISTA] Ricardo Farinha [IMAGEM] Sebastião Santana [ÁUDIO] Tiago Galvão

Foram 13 anos de longa espera por um novo disco a solo — com rimas e batidas — de Fuse, um quinto dos Dealema, que soma mais de 20 anos de carreira. O rapper do Porto editou Caixa de Pandora há sensivelmente um mês, depois de um concerto de apresentação no Hard Club, e uma pré-apresentação em Lisboa, na curadoria Ciência Rítmica Avançada integrada no Vodafone Mexefest.

O novo disco foi o motivo para esta entrevista no Rimas e Batidas com o rapper que, “sem nunca imaginar”, lançou um álbum aos 40 anos. Acolhidos pela Kate Skateshop, no Porto, falámos com o Inspector Mórbido sobre o novo disco, os convidados, o legado em Angola e Moçambique, o estado das coisas no hip hop nacional e, claro, o futuro dos Dealema. E ainda respondemos a algumas perguntas dos fãs. “A mente é o aloquete para a Caixa de Pandora“.

 



Foi há cerca de um mês que abriste finalmente a Caixa de Pandora. Como é que as pessoas têm reagido?

O feedback tem sido incrível. Eu acho que isto deve passar-se com todos os artistas: até o trabalho sair, só podemos imaginar o que é que irá acontecer, ter expectativas ou não sobre se o trabalho vai ser bem recebido… porque, afinal de contas, é a nossa arte, a nossa vida, é um pedaço de nós. E desde que o disco saiu tem sido um saborear do trabalho intenso que foi a viagem destes dois anos a fazê-lo. E estou super surpreendido pelo feedback das pessoas, principalmente pelas palavras emotivas que tenho recebido em relação àqueles que já têm o disco. Em pleno século XXI, quando eu pensava que as pessoas já não ligavam ao conteúdo das músicas, só à vibe, e não, eu estava completamente enganado. Ainda há pessoas que vivem isto de coração.

Aliás, a tua edição especial de Caixa de Pandora esgotou num tempo recorde…

Foi [risos]. Fiquei surpreendido… não é pelo tempo que demorou a fazer e pelos anos, mas hoje eu dou valor àquilo que faço e àquilo que tenho. E uma forma de mostrar que dou valor à minha obra era fazer algo especial para oferecer às pessoas que me sentem de forma especial. Lembrei-me desta edição por causa disso: dar algo diferente, limitado, para aquele conjunto de pessoas que realmente dão valor à minha música. E em conversa com os meus colegas de trabalho, eles próprios disseram: “essa edição vai voar muito rápido, vais ver.” Agora, nunca imaginei que fosse acontecer em dois minutos, ou algo do género. Muito bonito mesmo.

Já disseste que este disco foi feito na altura mais negra da tua vida. Achas, como muitas vezes se diz, que a criatividade e o potencial para criar arte também vem desse sofrimento, dessa dor, das trevas?

Sem dúvida alguma. Para quem respira arte, para quem faz música — ou qualquer tipo de arte —, adquirires a maturidade num ponto da vida em que tudo o que te acontece, tudo aquilo com que te deparas, tudo o que testemunhas, serve de ingrediente, de combustível para alimentar a tua criatividade, acho que é bem-vindo. E o facto de eu estar já nos 40 — lancei um disco de hip hop aos 40 anos, para mim é um sonho, nunca imaginei — e de ter esse ter esse alimento para construir um disco, seja numa fase boa ou má, para mim é uma bênção, percebes? Estou grato por isso. E nestes últimos anos da minha vida tenho tido muita bagagem para escrever.

Aproveitando a deixa, isso significa que as letras são todas recentes? Ou havia algumas que já estavam guardadas e pensadas há anos?

Eu tinha muitos apontamentos antigos. Gosto de tirar apontamentos [prestes a começar a entrevista, Fuse perguntou que música estava a passar na Kate Skateshop quando ouviu a banda sonora de um filme do Porto]. Gosto de apontar tudo aquilo que penso, e tinha muitos apontamentos em cadernos que já tinham dez anos. No fundo, algumas das músicas foram uma reconstrução, uma colagem de peças da pessoa que sou hoje.

 


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“Havia histórias de Angola que eu pensava que eram mitos”


Em relação aos instrumentais, além dos teus, tens de variadíssimas pessoas, algumas mais conhecidas, outras menos. Demoraste muito tempo? Tiveste um processo de selecção complicado?

Foi muito difícil. O Caixa de Pandora não foi um disco que foi projectado, não houve um guião onde vou fazer 32 faixas, escolher 32 instrumentais, e está feito. Não. Foi um álbum progressivo, foram muitas pastas de produtores diferentes, com instrumentais diferentes… estamos a falar de um leque de produtores que vai de Portugal a Moçambique, Angola, Sérvia, até Nova Iorque. E encontrar aquilo que encaixava no disco foi uma viagem muito difícil. Tenho pena de não ter conseguido utilizar todas as produções que queria, ainda tenho lá pastas com muitas produções que adoro, mas realmente o que saiu foi o que tinha de sair. Eu podia ter feito um álbum com quatro discos. Ou cinco, ou seis. Faria todo o sentido também.

Disseste que também tinhas produções instrumentais de Moçambique, e tens uma faixa [“Operação Underground”] com vários rappers do país africano, onde estiveste há um ou dois anos [em Maputo]. Fizeste essa viagem com o objectivo de fazeres colaborações para este álbum ou foi por outras razões, e acabou por acontecer?

Não foi com esse intuito. Eu já tinha ido a Angola. Tudo o que eu conhecia de Angola eram histórias que me contavam, de amigos que eram de lá, de fãs que me contactavam ao longo dos anos… algumas dessas histórias eu pensava que eram mitos. Quando me diziam: “olha, o Informação ao Núcleo foi o começo de muita coisa, foi um disco que marcou o início de um movimento chamado horrorcore, e tu tens uma legião de artistas das duas últimas décadas que nasceram depois do Informação ao Núcleo“. Eu achava isso surreal. Tenho um grande amigo meu de Luanda — que por acaso está no Caixa de Pandora, o Leggezin — que me dizia: “Há pessoal em Angola que, depois de ter saído o Informação ao Núcleo, dormia no cemitério, passava lá a noite, faziam directas para escrever letras iguais às tuas.” Isso para mim não passavam de histórias. Até eu ter tido oportunidade de ir a Angola e ter-me deparado com um universo completamente diferente do nosso. Eles lá não consomem a música da mesma forma que nós. Eles sabem as tuas vírgulas, as tuas sílabas. Querem ter o disco físico, cá já não ligam tanto, se puderem fazer o download dos discos na net, fazem. Lá não. Vivem a vida apaixonadamente. Isso foi muito bonito. Ter ido a Moçambique foi o culminar da experiência que tinha vivido em Angola, porque recebia também esse feedback de fãs de Moçambique, e fui descobrir a convite da Lutela Produções, dos irmãos Lutela, uma família incrível. Também foi uma viagem alucinante. Realmente quando nós só vivemos no sítio onde crescemos não temos noção do que vai lá fora. E Angola e Moçambique são universos surreais, falando de rap. Eles estão atentos a tudo o que fazemos cá, só que vivem-no de uma forma muito mais apaixonada.

E o Informação ao Núcleo foi mesmo editado lá?

Não, o Informação ao Núcleo chegou lá numa altura em que não existiam redes sociais ou Internet. Recordo-me que o Bob da Rage Sense, em Luanda — perdoa-me se não estou a contar a história da forma correcta —, chegou no meio do pessoal todo, há mais de uma década, e desafiou-os: “Eu tenho aqui algo que vos destrói a todos. Tenho aqui um produto que vos vai destruir a todos, e que vocês nunca ouviram”. E mostrou uma cassete do Informação ao Núcleo, e diz que tudo começou a partir daí. Na altura em que a música era o mão em mão, o boca a boca. E foi assim que tudo cresceu. Ou seja, o Informação ao Núcleo não foi editado lá, mas chegou pelas mãos de alguém, e depois propagou-se como um vírus. E hoje — quem estiver atento vê — tu tens mil e uma pessoas com perfil de Facebook em que é o Macrocéfalo Antibiótico Coronel não sei quantos [risos], há montes de nomes de artistas, ou não, de Angola e Moçambique, com esses nomes todos intelectuais, que surgiram desde o Informação ao Núcleo. É muito bonito.

 



Voltando aos convidados do disco, tens, entre outros, colaborações com o Allen Halloween e a Mafalda Veiga. Eram pessoas com quem já querias trabalhar antes, ou foram pensadas especificamente para estas faixas?

A Mafalda Veiga é uma artista que me lembra a minha infância. O meu pai sempre consumiu música. E lembro-me da Mafalda Veiga desde que era criança. Não sei explicar porquê, mas sempre conservei um pedaço no meu coração com música dela. E, depois de ser músico, sempre tive esse desejo de um dia poder fazer algo com a Mafalda Veiga. E somos pessoas de universos completamente diferentes. Mas, vamos a ver, e pertencemos os dois ao mesmo universo, que é a música. Foi um sonho de criança, concretizei-o neste disco, e ficou uma música muito bonita [“Ímpar Singular”]. Já o Halloween é um daqueles artistas muito genuínos, não há cópias. É o que é, não pode haver uma cópia dele. E aquela música [“Obsessão ou Lucidez”], quando a ouvi, imaginei logo… esta música só pode ser com o Halloween. Se ele não puder entrar, não faço. Porque só faz sentido se formos os dois. E contactei-o, [é] uma pessoa extremamente humilde, profissional e estou grato por ter conseguido fazer essa faixa com ele.

Não sei se reparaste, na página de Facebook do Rimas e Batidas lançámos um desafio aos fãs para te fazerem perguntas. Este é um assunto que já ia abordar de qualquer das maneiras: o Eduardo Afonso perguntou porque é que decidiste fazer um álbum duplo. E, além disso, acrescenta que se foi para te destacares e elevares, já que não é frequente, e que é uma coisa que músicos como 2pac, Notorious B.I.G., ou Wu-Tang Clan fizeram… e pergunta ainda se não tens receio de que haja comparações entre a primeira e a segunda metade do disco, ou se isso, na verdade, não é importante.

Por acaso nunca tinha pensado nisso, nessa comparação com outros artistas, com Wu-Tang, por causa de terem feito discos duplos, mas não foi com esse intuito. Sempre fiz discos com muitas músicas, com 20 e tal faixas, apesar de, actualmente, a tendência não ser essa. Parece que a tendência agora diz-te que um disco não tem de ter mais de dez, onze, doze ou treze faixas. Não sei porquê, não concordo. Quando dizem isso soa-me quando dizem que uma música se tem que passar na rádio não pode ter mais do que três minutos. Ou seja, estão a dar-te um guião. É como os artistas que… supostamente, hoje em dia, a tendência é fazeres singles e não discos. Não concordo. Um artista que só faz singles é um artista que só quer fazer marketing. É a minha opinião. Fazer um disco é construir um livro, não vou lançar um capítulo, vou fazer um livro. Vou lançar uma obra física para que tu guardes para sempre. Esse foi o objectivo no Caixa de Pandora. Eu já não lançava um disco há 13 anos, tinha muito para dizer, e, como disse anteriormente, podia ter feito um disco com quatro CD, perfeitamente. Mas não, fiz um disco duplo porque tinha aquelas músicas todas para lançar e, ao longo do processo, comecei a ver uma dualidade na escrita, e de sonoridades — que eu sempre fui muito ecléctico ao nível de estilo, tanto gostei de fazer músicas mais obscuras como músicas mais poéticas ou coloridas, tem a ver com a pessoa que eu sou. E sou do signo balança. Ou seja, essa dualidade de ambientes está muito presente no disco. Não é que tenha sido planeado, propositado, mas aconteceu. Por isso é que separar as músicas para o CD1 e para o CD2 foi difícil, porquê? Porque eu podia muito bem juntá-las aleatoriamente, que fazia todo o sentido na mesma. Mas acabou por ficar um lado mais negro e outro mais luminoso. A simbologia tem mesmo a ver com o meu signo. Mas quando fiz o alinhamento do disco fiquei com a curiosidade de saber: será que as pessoas vão realmente notar essa separação de ambientes? E será que há pessoas que se vão identificar mais com o disco dois ou mais com o um, e se realmente vão distingui-los ou compará-los?

E, até agora, que reacções tens tido a essa parte?

Curiosamente, tenho recebido muitas mensagens de pessoal que se identifica mais com o disco um. Porque me identificam mais com ele. Há muita gente que me identifica como sendo um escritor só de música pesada, dark, e não é verdade. Quem analisar bem, desde o início da minha carreira, sabe que sempre fiz músicas de todo o género. Tudo bem que tenho uma paixão maior pelo mundo mais obscuro, mas não é esse mundo que me caracteriza na totalidade.

 


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Fuse cruzou-se com Keso… o autor de KSX16 também fala em breve com o Rimas e Batidas


E isso também faz sentido com a obra de Dealema, o primeiro disco é quase uma Grande Tribulação e o segundo uma Alvorada da Alma. E esse teu lado mais obscuro e negro, de onde é que vem? A influência veio de filmes, de música mesmo?

Essa pergunta é difícil de responder. É como a pergunta de quais foram as tuas inspirações para fazer música, “quem são os artistas que te inspiram?” Eu nunca sei muito bem responder a isso, porque é a pessoa que sou, é a pessoa que eu me fui construindo ao longo dos anos. Lembro-me, desde muito novo, de adorar tudo o que é o mundo do fantástico: consumir filmes de terror, ter o quarto todo decorado com posters, lembro-me de ser assim em criança. E acho que, inevitavelmente, o ter dado liberdade à minha pessoa para ser assim na escrita também, sem ser forçado, fez todo o sentido. Por isso é que hoje posso afirmar com toda a convicção que sou uma pessoa verdadeira, transparente e tudo aquilo que vocês respiram na minha música é aquilo que eu sou. Não uso máscaras, não finjo ser o que não sou, como muitos artistas que vemos aí que fingem ser um produto que não são.

Vi há pouco tempo uma foto que publicaste de umas cassetes clássicas dos anos 90… foram esses artistas que te inspiraram e que, enquanto fã de música, continuaste a ouvir? Ou, nos últimos anos, tens ouvido outras coisas?

Oiço tanta coisa. Tive fases em que o que ouvia menos era rap. Porque a minha colecção de música é tão grande: sempre fui viciado em bandas sonoras, música clássica, compositores mais marados, Prokofiev, tenho lá tanta coisa que é difícil responder a isso. Nos últimos meses, tenho ouvido mais hip hop dos anos 90, tenho revisitado a minha colecção de hip hop antiga, e é isso que tenho ouvido mais no carro. E, não sei porquê, sinto que cada vez mais faz sentido ouvir isso. Não pelo panorama actual da música, por mais que me digam que são ciclos, ou seja, por mais que critiquem o trap e todos os estilos que se vão fazendo agora, eu acho que todos são livres de fazerem o que querem, assim como todos são livres de ouvirem o que querem. Para mim, no meu caso específico, faz todo o sentido revisitar a minha colecção de música antiga. Porque realmente há discos que são intemporais em todas as áreas musicais.

Para ti, que tens criticado o estado actual do hip hop nacional, isso tem mais a ver com o conteúdo e a mensagem — ou com a falta deles — do que com a própria música em si, a sonoridade? Também já falaste da actual mentalidade dos singles vs. álbuns.

Se me fizesses essa pergunta há dez anos eu iria dar uma resposta politicamente correcta. Porque, supostamente, os artistas têm de responder publicamente de uma forma politicamente correcta, porque fica-lhes mal serem sinceros. Actualmente, acho que na vida as pessoas devem ser verdadeiras. Apesar de que a realidade diz-te que se tu viveres com a verdade na boca perdes amigos. Não deveria ser assim. Todos são livres de fazer a música que querem. Todos são livres de ouvir a música que querem. E eu identificar-me com o que é feito actualmente é pessoal, e de facto não me identifico com muita coisa que se ouve aí. Vemos muitos fenómenos. Vemos uma preocupação em geral com o imediatismo, em fazer acontecer agora e ter tudo agora, e “a corrida pelos likes“, como menciono no disco. Acho que isso nunca deve prevalecer em relação ao valor da música, ao valor da arte. Eu ligo muito ao conteúdo. Mas nada te impede de hoje saíres com os teus amigos e ires para a discoteca e curtires música só pela vibração que ela tem, seja bom ou mau rap. Agora, para quem faz música, fazer boa ou má música, a opção é vossa.

 



E também foi por causa disso que decidiste não colocar o álbum online? E fazer aquela edição especial de que já falaste, além da versão física normal? Mesmo em relação aos singles, não lançaste as faixas com o Allen Halloween ou a Mafalda Veiga, por exemplo, optaste por outros temas.

Os singles que fui pondo cá fora… nem lhes consigo chamar singles. Foram músicas que eu fazia que naquela altura fazia sentido revelar, partilhar com as pessoas. Foi mesmo uma questão de partilha, não marketing. Como muitos fazem e como é suposto fazer. “Eu tenho que ter um single orelhudo, que é a primeira música do disco para realmente chamar a atenção” — não, não tive essa preocupação. Não foi propositado e noto que estou a contrariar um bocado as regras daquilo que todos fazem: pôr esse single cá fora, contratar um publisher que vai contactar todos os meios de comunicação para criares o teu lobby para promoveres o disco, pores o álbum em todas as plataformas digitais. Lançares e disponibilizares já no teu canal de YouTube. Eu estou a contrariar isso tudo. O disco não está à venda em lado nenhum, só no meu site. Ainda não está nas plataformas digitais, porque encaro o Caixa de Pandora como um disco para ser “lido” e eu não estou a disponibilizar um e-book. Não podes folhear um e-book. Se descarregas um, não sentes o cheiro das páginas, percebes? E eu vejo o Caixa de Pandora dessa forma e por isso é que estou a dar prioridade às pessoas que o querem ter fisicamente e guardá-lo para sempre. O disponibilizar nas plataformas digitais vai acontecer mas não é uma prioridade.

Em relação a Dealema, acabámos de saber que o documentário que estão a preparar, para celebrar os 20 anos de carreira, vai sair em vários episódios online. Já há uma data para o primeiro? O documentário pretende contar a vossa história colectiva, não é?

Sim, já estamos a trabalhar neste documentário há algum tempo. Inicialmente tínhamos a ideia de o lançar de forma completa, mas não. Recolhemos tantas entrevistas, tanto diálogo de pessoas que nos acompanharam nestes 20 anos, artistas e não só, que fazia sentido aproveitar grande parte desse material e disponibilizá-lo aos fãs, de forma faseada. Ainda não temos uma previsão, mas talvez o primeiro episódio chegue já no primeiro trimestre do ano. Depois irá acontecer de dois em dois, ou de três em três meses.

E em relação a outros trabalhos, estão mesmo focados nas carreiras a solo, é isso?

Sim. Agora mais que nunca, pensar nas carreiras a solo. Temos muitas ideias ainda para fazer, este ano vai ser um ano com muito fruto, alimento, com muita coisa para fazer. Fazer estrada… [em relação a] trabalhos novos de Dealema, poderá acontecer no futuro. Poderá não acontecer no futuro. Só o tempo o dirá.

 


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