Inspirem e expirem: a vossa vida depende disso, asseguramo-vos. E não há ninguém melhor para ajudar a respirar que os First Breath After Coma, a banda leiriense que navegou ao sabor dos ventos com The Misadventures of Anthony Knivet, em 2013, andou à deriva com Drifter, em 2016, e despiu-se totalmente com NU, em 2019.
Na sua mais recente aventura, o grupo uniu forças com a CASOTA e criou uma ambiciosa peça audiovisual que explorou “as fragilidades do ser humano”, ampliando, pelas suas próprias regras, um imaginário sónico onde se encontram nomes como Thom Yorke e Bon Iver, por exemplo.
Com um pé em Portugal e o outro no resto da Europa (onde juntaram uma mão-cheia de digressões a uma nomeação para melhor álbum independente europeu do ano), o quinteto cresceu de projecto para projecto, apresentando um dos percursos mais consistentes dos últimos anos no panorama nacional.
Amanhã, a partir da Fábrica Braço de Prata, Rui Gaspar, Telmo Soares, João Marques, Pedro Marques e Roberto Caetano mostram-se a uma audiência que cabe num smartphone.